quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Apenas sete das 71 aeronaves a combater os incêndios são públicas

Para combater os incêndios que deflagraram nos últimos meses no país, o Executivo socialista decidiu aumentar o número de horas contratualizadas com empresas privadas que alugam aeronaves, com um custo total de mais cinco milhões de euros.
Em plena época mais grave de incêndios, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) tem disponíveis 71 aeronaves para o combate aos fogos durante o mês de agosto. Dessas apenas sete são públicas, sendo as empresas privadas de aluguer de meios aéreos e a ajuda internacional representam a maior fatia da capacidade aérea a atuar no país, avança o jornal ‘Público’.
Para combater os incêndios que deflagraram nos últimos meses no país, o Executivo socialista decidiu aumentar o número de horas contratualizadas com empresas privadas que alugam aeronaves, com um custo total de mais cinco milhões de euros. “Até à presente data, não houve reforço de verbas para o aluguer de novos meios aéreos a privados. Houve, sim, a contratação de horas de voo, no montante de 4.890 milhões de euros, associados a contratos já em execução”, explica a ANPC.
Só no último mês registaram-se acidentes com dois helicópteros da empresa Everjets, que aluga meios aéreos ao Estado, sendo que no último, em Castro Daire, o piloto morreu. As aeronaves foram entretanto substituídas e “no decurso da atual campanha de combate aos incêndios rurais que têm assolado o país, Portugal tem beneficiado da solidariedade internacional sob a forma de auxílio, também, em meios aéreos de combate”, afirma a ANPC.
Espanha enviou cerca de um terço (20) das aeronaves a combater os fogos em Portugal. Além does espanhóis, chegou ao país também um avião de Marrocos e dois helicópteros da Suíça.
In Jornal Económico