terça-feira, 30 de setembro de 2008

Incêndio em Chelas leva a evacuação de prédio de 13 andares

Um incêndio num andar de um prédio de 13 pisos no Bairro dos Lóios, Chelas, em Lisboa, levou esta quinta-feira à evacuação temporária do edifício, informaram os bombeiros.

O alerta das chamas, que deflagraram no número 232 da Rua Norte Júnior, foi dado às 19h21, tendo sido extintas vinte minutos depois.

O fogo destruiu a maior parte das divisões de um segundo andar, ao qual as chamas ficaram confinadas, e provocou estragos nos estores de um terceiro piso, indicou à Agência Lusa o Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa.

Não houve feridos mas, durante o combate ao incêndio, o edifício teve de ser evacuado, por questões de segurança.

As chamas, cuja origem ainda é desconhecida, foram combatidas por 12 bombeiros do Regimento Sapadores de Lisboa e dos Voluntários de Cabo Ruivo, apoiados por quatro viaturas.

Lusa

Derrocada no Pavilhão Multiusos de Gondomar faz três feridos

A derrocada de parte do revestimento em tijolo da fachada do Pavilhão Multiusos de Gondomar, inaugurado há cerca de um ano, fez três feridos, dois dos quais em estado grave. O acidente ocorreu cerca das 12.15 horas.

Os trabalhadores do consórcio construtor do equipamento procediam à reparação do revestimento, a pedido da empresa municipal gestora do pavilhão, quando parte dos tijolos caiu, projectando o andaime onde se encontravam três funcionários. Um dos operários ficou soterrado pelos tijolos e pelos andaimes, tendo sido resgatado com a ajuda dos bombeiros voluntários de Gondomar e de Valbom.

Os três sinistrados foram transportados para o Hospital de S. João, no Porto.

Jornal de Notícias

Período mais crítico termina hoje

O período considerado mais crítico de incêndios florestais, a fase «Charlie», termina hoje, num ano em que se registou nos meses de Julho e Agosto uma diminuição para quase metade da área ardida relativamente a 2007.

Durante a fase «Charlie», que teve início a 01 de Julho, estiveram mobilizados cerca de 9.642 elementos, 2.266 veículos e 56 meios aéreos.

Segundo o Ministério da Administração Interna, o dispositivo correspondeu ao maior número de meios de sempre disponibilizado para o combate a fogos florestais.

O relatório provisório da Autoridade Florestal (AFN) revela que a área ardida em Portugal entre 01 de Janeiro e 15 de Setembro reduziu quase para metade relativamente ao mesmo período do ano passado. Os dados referem que entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro deste ano arderam 10.105 hectares (ha), entre povoamentos (3.315 ha) e matos (6.790 ha), o que representa uma diminuição de 43,6% face a período idêntico do ano passado, quando arderam 17.947 ha.

Apesar da área ardida ter diminuído, o número de ocorrências aumentou ligeiramente. Durante esse período registaram-se 9.652 ocorrências, 1.721 incêndios florestais e 7.931 fogachos, mais 692 do que em 2007.

Segundo o relatório, Agosto foi o mês com o maior número de ocorrências (2.738) e de área ardida (3.425 ha), seguindo-se Julho, com 2.089 ocorrências e 1.882 hectares de área ardida. Comparativamente com o ano anterior, a área ardida em Julho e Agosto diminui para metade, especialmente no mês de Agosto, quando em 2007 arderam cerca de oito mil hectares e este ano apenas 1.882.

O maior incêndio que ocorreu este ano foi o que deflagrou na localidade do Carvalhal, Meda, distrito da Guarda, no início de Agosto, consumiu 535 hectares e foi originado por uma queimada.

De acordo com a ANF, até 15 de Setembro registaram-se oito grandes incêndios que consumiram uma área aproximada de 1.825 hectares, cerca de 18 por cento do total da área ardida este ano (10.105 hectares).

A partir de quarta-feira e até 15 de Outubro terá início a fase «Delta», que contará com 3.952 elementos, 917 veículos e 26 meios aéreos. No ano passado, e ao contrário do que se tem verificado em anos anteriores, o mês de maior concentração e consequentemente de área ardida foi em Novembro.

Lusa

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Novos helicópteros do INEM só em 2009

Continua a estar previsto para 2009 a instalação dos novos helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no Alentejo, Trás-os-Montes e Beira Alta, não obstante o parecer técnico contrário a esta opção.

Estes meios vêm adicionar-se aos de que o INEM dispõe e que incluem os dois helicópteros estacionados no aeródromo de Tires, no concelho de Cascais, e no Hospital Pedro Hispano, no de Matosinhos, bem como o da Protecção Civil, baseado em Santa Comba Dão, disponível durante o período noturno.

A este investimento, acrescem os custos de 1.500.000 de euros num novo sistema informático, que inclui suporte para o Sistema de Posicionamento Global, comummente designado por GPS, tendo sido já instalados receptores em 122 viaturas, que incluem 82 ambulâncias e 40 Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).

No entanto, o sistema de GPS ainda não está operacional, faltando ainda uma validação cuja data o INEM ainda desconhece, mas que é essencial para a entrada em serviço deste sistema de orientação que pode também, com a infraestrutura adequada, permitir o seguimento das viaturas onde esteja instalado.

A instalação dos helicópteros resulta de um compromisso político, assumido como contrapartida do encerramento de unidades de saúde nas regiões onde serão baseados, e não de um estudo técnico que apontasse no sentido da disponibilização deste tipo de meios como uma alternativa viável, capaz de compensar o aumento das distâncias a percorrer pelos meios de socorro.

Será, obviamente, de equacionar, com o acordo dos autarcas envolvidos, se a instalação de um maior número de VMER ou de outros meios em substituição dos helicópteros, ou mesmo a reabertura de serviços, não servirá melhor as populações e resultará, inclusivé, num menor custo para o Estado, evitando assim quer um erro técnico, quer a quebra de uma promessa que, mesmo que absurda, resulta sempre na perda de confiança por parte das populações.

Esta opção negocial será, eventualmente, a saída possível e o compromisso aceitável que permita a defesa dos vários interesses, dando sempre especial prioridade à defesa intransigente da segurança das populações, factor essencial para que existam condições de desenvolvimento nas regiões onde estes meios aéreos deveriam ser instalados.

Verão Verde

Mau Tempo: Inundações em Quarteira e Albufeira

As localidades de Quarteira e Albufeira, no distrito de Faro, estão com inundações na via pública desde hoje da madrugada, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

A mesma fonte admite a possibilidade de algumas estradas ficarem intransitáveis.

O distrito de Faro está hoje sob aviso Amarelo devido à previsão de aguaceiros, que podem ser fortes em alguns locais, trovoadas frequentes e ondulação, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

O aviso Amarelo do IM, o segundo de uma escala que vai até quatro, está accionado desde as 05:00 de hoje e deverá prolongar-se até às 11:00.

De acordo com o IM, neste período, poderão cair 21 a 40 milímetros de chuva por hora.

No fim-de-semana vários concelhos do Algarve foram também atingidos pelas fortes chuvadas, causando prejuízos materiais.

Dos 16 municípios algarvios apenas três - Alcoutim, Monchique e Vila do Bispo - não registaram este fim-de-semana ocorrências relacionadas com a forte precipitação.

Lusa

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Queda de pinheiro foi fatal para habitante de Meruge

Foi logo ao início da manhã de ontem que José Tavares Monteiro, 64 anos de idade, perdeu a vida, depois de um pinheiro lhe ter caído em cima, quando se encontrava a arranjar lenha com dois cunhados num pinhal localizado junto à estrada que liga Meruge a Santa Eulália. O homem ainda chegou com vida ao Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, mas acabou por falecer por volta das 10h30, depois de entrar em paragem cardíaca.

O alerta foi dado aos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, pessoalmente, por volta das 08h30, que accionaram para o local duas ambulância s e material de desencarceramento. “Quando chegámos ao local, a máquina das estradas já tinha retirado o pinheiro de cima da vítima que ainda falava e estava consciente, embora um pouco desorientada”, contou ao correiodabeiraserra.com o comandante António Pinto, sublinhando que a chegada até ao local do sucedido não foi tão rápida quanto o desejável, devido às obras que andam a realizar na estrada. Segundo adiantou, José Tavares Monteiro tinha a tensão arterial e os ritmos cardíacos dentro dos parâmetros normais, mas tinha a zona torácica muito afectada.

A paragem cardíaca de que foi vítima no Centro de Saúde foi fatal para a vítima, já que as lesões ao nível torácico não permitiram aos profissionais de saúde efectuar as compressões de reanimação. A Viatura Médica de Emergência e Reanimação foi accionada e chegou mesmo a estar à porta do Centro de Saúde, acabando no entanto por não ser utilizada. A vítima era natural de Lagares da Beira, mas residia em Meruge. O funeral realiza-se esta tarde para o cemitério de Lagares da Beira.

“Já não tinha ideia de acontecer uma situação destas”

Questionado pelo correiodabeiraserra.com sobre a frequência de acidentes relacionados com o abate de pinheiros e outras árvores, o comandante António Pinto confessou que “já não tinha ideia de acontecer uma situação destas”. Recordou que o último caso ocorrido foi há dois anos na freguesia de Seixo da Beira, notando que as vítimas costumam ser os madeireiros, por motivo da sua profissão. “Felizmente, nos últimos tempos estes casos têm sido escassos”, sossegou.

Correio da Beira Serra

sábado, 20 de setembro de 2008

Área ardida diminuiu para quase metade em relação ao ano de 2007

Os dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN) publicados esta semana apontam para uma substancial redução da área ardida em Portugal entre os dias 01 de Janeiro e 15 de Setembro.

Neste intervalo de tempo arderam 10.105 hectares, correspondentes a 3.315 ha de povoamentos e 6.790 de matos , correspondendo a uma diminuição de 43,6% relativamente ao período homologo do ano passado, no qual arderam 17.947 ha.

Em contrapartida, o número de ocorrências aumentou ligeiramente, com um total de 9.652 registadas este ano, que incluem 1.721 incêndios florestais e 7.931 fogachos, o que representa um aumento de 692 em relação a 2007.

Estes dados surgem poucos dias após se saber que este Verão foi o menos quente dos últimos anos, factor que, associado a uma substancial diminuição das zonas verdes, ao aumento de descontinuidades e a uma maior eficácia no combate e na coordenação, justifica estes números.

A falta de políticas de reflorestação e a consequente diminuição da área florestal, que parece não ser contestada, acaba por ser um lamentável compromisso que, em troca da diminuição da área ardida, algo que surge em lugar de destaque nas notícias, emprobrece o País, contribuindo para a ruina de vastas zonas do Interior, facto que é esquecido por quase todos os analistas.

Na verdade, como dissemos há um par de anos, quando a área florestal tiver sido muito substancialmente reduzida, inevitavelmente a área ardida anualmente diminuirá numa proporção ainda maior, resultando numa aparência de sucesso que é obtido à custa de um verdadeiro desastre social.

Verão Verde

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Incêndio de madrugada destruiu restaurante na Serra d'el Rei

Um incêndio destruiu esta madrugada um restaurante na Serra d’el Rei (Peniche) e apesar de haver habitações em redor, não se registaram mais danos, informaram os bombeiros.

«A principal preocupação dos bombeiros foi fazer a protecção das habitações em redor do restaurante e impedir que as chamas as atingissem», afirmou hoje à Agência Lusa Paulo Santana, comandante dos bombeiros de Peniche.

O comandante disse que não houve mais danos além dos prejuízos materiais no restaurante.

Os bombeiros chegaram ao local depois das quatro da manhã quando «o restaurante já tinha sido tomado pelas chamas, não havia nada a recuperar e a cobertura já tinha caído», adiantou o comandante.

No local estiveram seis viaturas de combate a incêndios, duas ambulâncias e 35 bombeiros.

Lusa

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Formação e mudança de mentalidade para motoristas dos bombeiros

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) anunciou que vai propor à Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) a "realização de um plano de formação de emergência para abranger o maior número possível de motoristas dos corpos de bombeiros".

Esta é uma consequência do elevado número de acidentes, dos quais têm resultado numerosas vítimas, que decorrem de acidentes de viação que envolvem não apenas ambulâncias, mas diversos tipos de veículos ao serviço dos bombeiros.

Segundo a LBP, quase 60% dos bombeiros que perderam a vida em serviço, morreram em consequência de acidentes de viação que envolveram ambulâncias de socorro e de transporte e viaturas de combate aos incêndios.

A LBP não especificou quantas destas vítimas ocorreram em missões de urgência ou de simples transporte ou trânsito, nem se foram consequência de falha técnica ou humana, dados essenciais para caracterizar o problema e estudar as soluções mais adequadas.

Se tomarmos como exemplo o acidente que ocorreu na passada segunda-feira, em que se verificaram dois mortos e dois feridos graves na sequência do despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Benedita, o problema principal residirá não na falta de formação mas, provavelmente, na permissividade de que resultou a não utilização de cintos de segurança por parte de todos ou alguns dos ocupantes.

Sendo a formação importante, sobretudo para quem desempenha missões de socorro, a mudança de mentalidade e sancionamento de um conjunto de comportamentos de risco, que se aproximam da negligência grosseira, será o factor mais essencial para reduzir o elevado número de perda de vidas humanas entre os bombeiros.

A LBP pode, no entanto, insistir com as corporações no sentido de sensibilizar e mesmo de impor um conjunto de normas que dependem exclusivamente de uma decisão interna, sem a necessidade de esperar por um plano a acordar com outras entidades, do que pode resultar atrasos e o prolongar de uma situação que propicía o elevado número de acidentes.

A formação, sobretudo para quem conduz em missões de socorro urgentes, é essencial, mas a mudança de mentalidades é a chave para reduzir o número de acidentes e esta passa, sobretudo, pelos comandos e pela própria estrutura da ANPC, que devem impor as normas que o bom senso e a prudência há muito recomendam.

Verão Verde

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dois mortos e EN1 cortada em Condeixa

Duas pessoas morreram num choque frontal entre um automóvel e um veículo pesado, na Estrada Nacional 1, em Condeixa-a-Nova, disse fonte da Brigada de Trânsito de Coimbra.

O acidente ocorreu cerca das 12:15, estando a circulação automóvel ainda cortada no sentido Norte/Sul, situação que deverá manter-se por mais cerca de uma hora, acrescentou a mesma fonte.

As alternativas para os automobilistas que circulem naquele sentido estão a ser dadas por agentes da BT no local.

As vítimas mortais, do sexo masculino, são o condutor e um passageiro que seguiam no automóvel, no sentido Sul/Norte.

De acordo com a fonte da BT, o acidente ocorreu ao quilómetro 174,4.

Diário de Notícias

Acidentes com ambulâncias levam Liga a propor formação de motoristas

A Liga dos Bombeiros Portugueses vai propor à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) um plano de formação para os motoristas dos bombeiros, especialmente para os condutores de ambulâncias, devido à «frequência» e «gravidade» dos acidentes de viação.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, disse à Agência Lusa que a sinistralidade rodoviária é a «principal causa da mortalidade nos bombeiros, mais do que o combate a incêndios».

Segundo Duarte Caldeira, dos 178 bombeiros que morreram em serviço desde 1980, quase 60 por cento faleceram em acidentes rodoviários de ambulâncias e viaturas de combate a incêndios.

No entanto, o responsável adiantou que «a esmagadora maioria» dos acidentes com vítimas mortais ocorrem no serviço de ambulância, tendo em conta que os bombeiros fazem 1,5 milhão de quilómetros por ano no transporte de doentes.

Desde 2000 morreram quatro bombeiros em acidentes rodoviários com ambulâncias.

«A Liga dos Bombeiros Portugueses vai propor à ANPC a realização de um plano de formação de emergência para abranger o maior número possível de motoristas dos corpos dos bombeiros, tendo em consideração que é preciso fazer algo no domínio da sensibilização e formação destes elementos de modo a que seja possível reduzir a sinistralidade que hoje está a um nível preocupante», sublinhou.

Duarte Caldeira acrescentou que as acções de formação se destinam a todos aqueles que exerçam a função de motoristas nos bombeiros, mas a prioridade é para os condutores de ambulâncias por causa do número de quilómetros que percorrem.

O plano de formação, que na opinião de Duarte Caldeira deve envolver a ANPC, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e a LBP, centra-se na condução defensiva, de modo «a consciencializar e a apetrechar os motoristas com os meios de auto-defesa necessários para prevenir a sinistralidade».

Apesar de ainda não saber quando é que os cursos poderão ter início, o presidente da LBP disse que vai ser apresentado o problema, que exige «uma terapêutica adequada e urgente», e uma proposta de resolução, que passa pela via da sensibilização e formação.

Duarte Caldeira sublinhou que «não é uma condição de acesso» a motorista a frequência nos cursos, mas «uma condição de formação contínua».

«Não é uma questão de saber ou não conduzir, de ter muita ou pouca experiência, mas de um enquadramento específico da função de condução de viaturas de bombeiros», afirmou.

Actualmente, a Escola Nacional de Bombeiros ministra um curso de condução fora da estrada de veículos todo o terreno de combate a incêndios.

Este curso, segundo Duarte Caldeira, tem contribuído «de forma muito significativa para a redução da sinistralidade de condutores deste tipo de veículos».

Na segunda-feira, uma jovem de 24 anos, grávida, e um homem de 70 anos morreram em consequência do despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Benedita, na auto-estrada A1, próximo de Pombal.

Lusa

Bombeiros profissionais exigem carreira única

Uma carreira única para os bombeiros profissionais e definição de regras de avaliação de desempenho adequadas às especificidades do serviço prestado. São estas as principais reivindicações que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) faz no Dia Nacional do Bombeiro Profissional, assinalado hoje.

Comemorado pela primeira vez, o dia pretende homenagear os bombeiros e alertar para as preocupações sentidas pelos profissionais, disse ao DN Fernando Curto, presidente da ANBP. O dia 11 de Setembro foi o escolhido devido à missão dos bombeiros no resgate das vítimas do World Trade Center.

Actualmente, há cerca de seis mil bombeiros profissionais, que se dividem entre sapadores, municipais, privativos (afectos a algumas grandes empresas como a Autoeuropa), canarinhos, e ainda outros que têm um vínculo profissional com as associações de bombeiros voluntários.

"Devia haver uma carreira única para estes bombeiros que estão em situações muito diferentes. Uns são contratados pelas câmaras, outros pelas associações, empresas, ou pela Autoridade Nacional de Protecção Civil", afirma Fernando Curto, acrescentando que esta é a única forma de uniformizar a profissão e acabar com a diversidade laboral. Esta disparidade, continua, verifica-se por exemplo em questões relacionadas com seguros, horas extra ou formação.

Ainda no campo laboral, a ANBP considera que o sistema geral de avaliação de desempenho da administração pública não se adequa às especificidades do socorro. "Não podemos ser avaliados pela quantidade de fogos que apagamos. Nem podemos abandonar o fogo quando acaba o turno. Devíamos ter estatuto especial", diz, confiante de que as negociações com o Governo sobre este tema estejam resolvidas até ao final do ano.

Fernando Curto defende ainda que os mais de mil bombeiros que integram as equipas de combate aos incêndios no Verão sejam profissionalizados, permanecendo nas corporações todo o ano. "Há trabalho para todo o ano. De prevenção, localização de pontos de água, ou de apoio aos agricultores nas queimadas."

Diário de Notícias

Colisão violenta no IC2 provoca três feridos

Três feridos, um dos quais em estado grave, foi o resultado de uma colisão entre uma carrinha de transporte de mercadorias, um veículo ligeiro de passageiros e um camião de transporte de cimento, ocorrido ontem de manhã (11h35), no IC2, na zona dos Marinheiros, Leiria.

O acidente ocorreu a uma hora com muito tráfego, quando a carrinha, que seguia numa das faixas ascendente no sentido Sul-Norte, terá entrado na valeta, despistou-se, embateu num veículo BMW, que circulava no mesmo sentido, na faixa de aceleração, e acabou por colidir frontalmente com um camião de transporte de betão, que seguia no sentido Norte-Sul.

A parte frontal da carrinha de mercadorias ficou totalmente destruída e a condutora - residente em Albergaria, Marinha Grande -, ficou encarcerada no interior do veículo e transportada em estado grave para o Hospital de Santo André, em Leiria. Os dois ocupantes do veículo ligeiro de passageiros sofreram pequenas escoriações, mas foram observados naquela unidade hospitalar, por precaução.

O único condutor que saiu ileso da colisão foi o condutor do camião de transporte de betão. Armindo Lavrador, motorista profissional desde os 21 anos, diz não ter ganho para o susto, por ter sido o primeiro acidente com gravidade. “Ainda tenho o estômago a dar voltas porque apanhei um susto muito grande em tantos anos que conduzo”, afirmou o motorista no local do acidente, olhando para as peças dos veículos espalhadas pelo eixo da via.

O acidente obrigou à interrupção da circulação automóvel, no sentido Sul-Norte cerca de duas horas, e provocando uma fila de trânsito com cerca de um quilómetro. Os veículos sinistrados foram inspeccionados por agentes da PSP, que mobilizou uma equipa do Núcleo de Investigação Criminal (NIC).

No local do acidente estiveram os Bombeiros Municipais de Leiria com nove homens apoiados por quatro viaturas, uma das quais de desencarceramento.

Diário de Leiria

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Jovens protegem floresta até 30 de Setembro

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital e a CAULE – Associação Florestal da Beira Serra integram um conjunto de entidades que, em parceria com o Instituto Português da Juventude estão a dinamizar, desde o início de Setembro, o Programa Voluntariado Jovem para as Florestas 2008 no distrito de Coimbra.

No total, o programa abrange 15 projectos que, até 30 de Setembro, conta com o voluntariado de 72 de jovens, cuja missão passa pela preservação dos recursos florestais e ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral. A prevenção contra os incêndios florestais, a monitorização e reflorestação de áreas ardidas são também tarefas a desenvolver.

Para além da protecção florestal, o programa permite que um elevado número de jovens, dos 18 aos 30 anos, possam ter umas férias diferentes, Sublinhe-se que até agora, a Direcção Regional do Centro do IPJ aprovou 154 projectos mobilizadores de 3.182 jovens voluntários.

Correio da Beira Serra

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Porque é que os veículos do INEM são amarelos?

A cor dos veículos do INEM teve por base uma Norma Europeia dedicada exclusivamente às características dos veículos de emergência. Foi assim escolhida esta espécie de amarelo fluorescente e que tem um nome de código: RAL 1016.

É importante mencionar que a escolha por esta cor tem uma explicação de natureza científica. Na sequência de estudos científicos realizados, ficou demonstrado ser o olho humano articularmente sensível ao amarelo RAL 1016, permitindo uma identificação muito mais rápida deste veículo prioritário.

Diversos países comunitários já adaptaram ou estão em fase de adaptação das suas ambulâncias a esta cor. O INEM iniciou o processo de mudança da cor em 2004, sendo que hoje em dia as ambulâncias do Instituto são já carinhosamente apelidadas pelas pessoas como “as amarelinhas do INEM”.

INEM

Localizadores pessoais e "freelancers" no INEM

O elevado número de técnicos de ambulâncias de emergência (TAS) formados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que não têm colocação levou-nos a equacionar algumas possibilidade de rentabilizar estes elementos em diversas acções, mas será possível ir mais longe e enquadrá-los no próprio sistema de socorro.

Existem perto de 1.500 TAS que não foram colocados pelo INEM mas que poderiam complementar o sistema de socorro num regime semi-autónomo, com base numa avença mensal e no número de serviços efectuados, desde que tenham a uma dada disponibilidade e se encontrem, por exemplo, numa localidade onde os meios de socorro de demorem mais a chegar.

Cada um destes TAS receberia um localizador pessoal que activaria unicamente quando disponível para intervir como socorrista, sendo nessa altura registado a nível central o local onde este se encontra de modo a que ocorrências num raio pré-estabelecido, caso não haja outro meio próximo ou seja necessária uma intervenção prioritária, sejam dirigidas para este técnico.

Não pretendemos, com esta sugestão, apoiar qualquer forma de precarização de emprego, seja pelo respeito que merecem os colaboradores do INEM, seja porque de uma contratualização estável depende em muito a qualidade dos serviço, mas em pequenas localidades onde residam TAS qualificados e sem colocação, esta seria uma possibilidade de os rentabilizar enquanto se garante um melhor socorro às populações.

Verão Verde

Falta de meios de transporte inviabiliza utilização de "kits" contra fogos

A falta de meios de transporte tem imobilizado uma grande parte do dispendioso "kit" destinado à intervenção primária em caso de incêndios florestais distribuidos às freguesias.

Parte destes "kits", inicialmente destinados a provir as populações mais isoladas de meios de auto-defesa, foram entregues às corporações de bombeiros, outros chegaram atrasados, enquanto muitos outros estão parados, faltando ainda avaliar a utilização destes equipamentos e verificar se estes foram realmente úteis e o investimento justificado.

A eventual atribuição de meios de transporte deverá ser regida por critérios mais rigorosos do que os que presidiram à distribuição dos "kits", mas também será de avaliar se esta é a solução correcta em freguesias onde o envelhecimento dificulta o combate aos fogos e a participação das populações pode ser um risco inaceitável face aos resultados expectáveis.

Uma possibilidade, que aventamos no passado, seria o de fazer um acordo com as Forças Armadas, que disponibilizariam equipamentos e veículos abatidos ao activo ou em fim de vida para efeitos de combate aos fogos, através da celebração de acordos ou de venda a preços convidativos a autarquias e mesmo a perticulares que assumissem o compromisso de participar na prevenção e combate aos fogos.

No entanto, repetimos, só uma profunda reestruturação fundiária e políticas que ajudem a desenvolver as zonas mais empobrecidas e desertificadas do Interior do País poderão ter algum resultado a médio e longo prazo, sendo que estas medidas agora propostas apenas permitem ganhar algum tempo enquanto soluções defenitivas são implementadas, sem o que não serão mais do que um desperdício de dinheiros públicos.

Verão Verde

2 mortos em despiste de ambulância - Actualização

Ambulância despistou-se e provocou morte a duas pessoas, uma delas grávida. Viatura seguia de Coimbra, onde as vítimas foram a consultas hospitalares.

Uma mulher grávida, de 24 anos, e um homem, de 76 anos, morrerem ontem, no despiste de uma ambulância que seguia na Auto Estrada n.º 1 (A1), no sentido Norte Sul, na zona de Pombal. Na viatura que se despistou, da corporação de bombeiros da Benedita, seguiam ainda outras duas pessoas, o motorista, bombeiro da Benedita, e uma outra mulher, filha do homem que faleceu. Ambos ficaram feridos com gravidade, sendo transportados ao Centro Hospitalar de Coimbra.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, a ambulância de transporte de doentes regressava a Benedita, concelho de Alcobaça (Leiria), depois de ter estado em Coimbra, onde os doentes tinham ido a consultas em unidades hospitalares da cidade.

Eram cerca de 14h45 de ontem, quando a viatura se despistou, ao quilómetro 160,6 da auto-estrada, no sentido Norte-Sul. «Não conseguimos perceber como aconteceu», dizia ao nosso Jornal o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Soure, que prestaram socorro às vítimas. Fonte da Brigada de Trânsito da Mealhada, também sem qualquer explicação para o despiste, refere, no entanto, a existência de um despiste na mesma zona, mas no sentido oposto, de uma viatura pesada, da qual resultou um ferido ligeiro.

Segundo a Brigada de Trânsito, a jovem que morreu, Palmira Farelo, era de Alcobaça e tinha ido a uma consulta na Maternidade Bissaya Barreto. Quanto à outra vítima mortal, José Mateus, era de Turquel, e fazia-se acompanhar pela filha, Helena Mateus, de 44 anos, que ficou ferida com gravidade, assim como o condutor da ambulância, Paulo Desidério, de 21 anos, natural de Aljubarrota, um bombeiro, que segundo o comandante dos bombeiros da Benedita, é «experiente» e está na corporação desde os 16 anos. Mortes que o comandante lamenta.

O trânsito esteve totalmente cortado no sentido Norte-Sul durante algum tempo e a situação, que provocou filas com alguns quilómetros, só ficou normalizada cerca das 16h30. As vítimas mortais foram transportadas para o Gabinete Médico-Legal da Figueira da Foz, enquanto os feridos graves seguiram para o Centro Hospitalar de Coimbra. O socorro foi prestado pelos Bombeiros Voluntários de Soure, que deslocaram para o local seis homens, apoiados por três ambulâncias e auto-comando.

Diário de Coimbra

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

2 mortos em despiste de ambulância

Dois mortos e dois feridos graves resultaram do despiste de uma ambulância de transporte de doentes, na auto-estrada A1, próximo de Pombal.

Segundo a Brigada de Trânsito da Mealhada, as vítimas mortais eram utentes e os feridos graves são o condutor do veículo, bombeiro, e um terceiro utente.

O acidente ocorreu cerca das 14:15, ao quilómetro 160,6, próximo de Pombal, no sentido Norte/Sul, e envolveu uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Benedita, distrito de Leiria, segundo informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

O presidente dos Bombeiros Voluntários de Benedita, Fernando Fialho, disse à Lusa que o veículo se tinha deslocado a Coimbra com doentes para consultas em hospitais, nomeadamente a uma maternidade, e que entre os passageiros estaria uma grávida, mas não soube especificar mais dados.

O trânsito esteve cortado durante cerca de meia hora e circula ainda de forma condicionada pela via da esquerda.

Ao local deslocaram-se quatro veículos dos Bombeiros Voluntários de Soure, segundo o CDOS de Coimbra.

Jornal de Notícias

Um morto em derrocada de prédio em Braga

Um edifício antigo no centro de Braga ruiu hoje ao início da tarde, provocando um morto. Encontram-se ainda duas pessoas soterradas nos escombros, segundo Fernando Moniz, Governador Civil de Braga. As operações de resgate estão, de momento, suspensas, para que se criem as condições de segurança necessárias ao trabalho dos bombeiros.

O acidente ocorreu às 13:54, na Rua dos Chãos, no centro de Braga, depois de um edifício antigo ter desabado para cima de um outro edifício que se encontrava a ser alvo de obras de recuperação. Segundo os bombeiros de Braga os soterrados são operários da obra de reabilitação do edifício atingido.

Algumas pessoas estão a ser retiradas dos prédios contíguos e o perímetro de segurança foi alargado pois existe perigo de derrocada, de acordo com as últimas declarações do Governador Civil desta cidade minhota.

De acordo com a ANPC, no local encontram-se 44 bombeiros, apoiados por onze veículos, além de duas viaturas médicas. No local estão ainda o governador civil de Braga, o Presidente da Câmara e o segundo Comandante Operacional Distrital.

Sapo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Helis de combate aos fogos enfrentam resistências no reabastecimento de água

A situação não é inédita, mas parece vir a repetir-se com alguma frequência nestes últimos meses em diversos concelhos transmontanos, como os de Valpaços, Chaves e Murça, onde o acesso a pontos de água tem sido vedado pelos respectivos proprietários.

A ocultação dos reservatórios ou tanques é feita com recurso a troncos de árvores, arames, chapas ou lonas, mas existem situações em que são colocados dispositivos mais agressivos, como estacas, ou os proprietários agem directamente no sentido de evitar o reabastecimento dos meios aéreos de combate aos fogos.

Estas atitudes são mais frequentes em épocas de maior calor ou mesmo de seca, quando a água é mais preciosa para agricultura, a qual coincide com uma maior incidência de fogos florestais.

A água retirada pode ser reposta pelos bombeiros através de auto-tanques, minimizando assim os prejuizos e inconvenientes para os agricultores ou proprietários, facto que é ignorado por parte da população, mas, por outro lado, existem exemplos de civismo, nomeadamente que mantenha tanques permanentemente abastecidos para que os meios aéreos possam reabastecer.

Para além da falta de civismo e de colocarem em risco o sucesso das operações, quem nelas participa e, muitas vezes, os próprios bens e propriedades de quem adopta estas atitudes reprováveis, estes são actos criminosos de consequências imprevisíveis, já que quando um balde fica subitamente preso com a aeronave a poucos metros do solo existe uma séria possibilidade de acidente.

Para além de ser necessário sensibilizar e, no limite, advertir as populações para as implicações que resultam deste tipo de comportamentos, exige-se que estes não passem impunes, evitando assim uma sempre possível escalada nas consequências que pode, um dia, terminar num acidente da maior gravidade, pelo que se espera uma resposta rápida a nível das entidades responsáveis por combater este tipo de crimes.

Verão Verde

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

2008 com mais fogos e menos área ardida

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou este ano, até domingo, 8776 fogos florestais,mais do que no ano passado, que, no entanto, corresponderam a uma menor área ardida, 8576 hectares.

Em 2007, tinham-se registado 7553 ocorrências, que consumiram 12 345 hectares, segundo dados apresentados ontem em Santa Comba Dão, distrito deViseu, pelo Comandante Operacional Nacional de Operações de Socorro, Gil Martins.

Comparativamente à média dos anos entre 1998 e 2007, registou-se uma diminuição de 56,1% do total de ocorrências e de 93,7% do total de área ardida.

De acordo com Gil Martins, «este ano é mais severo em termos de risco de incêndio do que em 2007» (ano que teve a severidade mais baixa dos últimos 11 anos),embora seja considerado
«um ano normal».

Destak

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Guerra corta água a fogos

O combate às chamas já não é a única preocupação dos pilotos que lutam por meio aéreo contra incêndios em alguns concelhos transmontanos.

Os relatos de agricultores, em Valpaços, Chaves e Murça, que tapam ou que tentam camuflar os tanques, para dificultar o acesso a pontos de água e a poços que usam para irrigar as terras, têm sido frequentes. Assim, evitam a sua utilização pelos helicópteros da Protecção Civil, mas colocam em risco a segurança de todos.

Conheça todos os pormenores em exclusivo, na edição do ‘Correio da Manhã’ desta segunda-feira.

Correio da Manhã