sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Governo anuncia compra de 95 carros de combate a incêndios até Novembro

O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, anunciou hoje em Braga a aquisição, até Novembro, de 95 carros de combate a fogos e atribuiu a diminuição de incêndios ao modelo de "cadeia de comando único".

José Miguel Medeiros enalteceu o voluntariado, que considerou "fundamental na estratégia do Governo" e revelou que o distrito de Braga tem já 2/3 dos concelhos dotados de equipas de intervenção permanente florestais.

O membro do Governo falava no final da assinatura de protocolos com equipas de intervenção permanente e com as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, Barcelinhos, Viatodos e Caldas das Taipas.

A deslocação ao distrito de Braga do secretário de Estado da Protecção Civil incluiu uma visita às instalações do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR de Braga, em São Pedro de Merelim.

Durante a deslocação o secretário de Estado foi informado de vários projectos destinados à prevenção de combate de fogos florestais, nomeadamente o da criação de um «chip» com GPS, que pode ser colocado nas aeronaves de combate aos fogos, que dá a indicação precisa de todas as fonte de água onde a aeronave se poderá abastecer, na área dos incêndios.

Para o secretário de Estado a descida do número de fogos em Portugal deve-se ao "trabalho de cooperação" entre as várias estruturas distritais e a autoridade nacional da Protecção Civil.

José Miguel Medeiros acentuou que «o dispositivo que está montado é o adequado à realidade mediterrânica do país", sublinhando o seu reconhecimento pela "eficiência" dos serviços prestados pelos comandos distritais de operações de socorro, governadores civis e presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Sustentou que Portugal conseguiu enfrentar os incêndios com uma "autoridade nacional que tem uma estrutura com cabeça, tronco e membros, organizada numa cadeia de comando único".

O secretário de Estado assegurou que com um sector que se mostra «moderno e eficiente», e que ultrapassou a fase da atribuição de culpas entre os vários agentes que intervêm na Protecção Civil, os portugueses "têm agora motivos para se sentirem seguros e orgulhosos da Protecção Civil".

Lusa

Incêndio causa susto no Hospital de Santo António

Um incêndio num túnel de condutas de óleo e electricidade no Hospital de Santo António, Porto, obrigou esta noite ao encerramento da Urgência por alguns minutos.

Em declarações à Lusa, o chefe de serviço dos Sapadores do Porto disse que, aparentemente, o fogo foi provocado por um curto-circuito.

O excesso de fumo, as elevadas temperaturas no local e o aparato dos bombeiros geraram «alguma preocupação» a quem observava, mas «a situação esteve sempre controlada», afirmou o chefe Manuel Correia.

A mesma fonte disse que, por precaução, o responsável pela Urgência, localizada próximo do local do incêndio, ponderou o encerramento do serviço e acabou por fazê-lo, mas apenas por «alguns minutos».

O alerta foi dado cerca das 22h30 e o fogo foi dado como extinto às 0h15.

Estiveram no local os sapadores com 17 homens e quatro viaturas e os Voluntários do Porto com oito homens e duas viaturas.

Lusa

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Incêndio no limite dos Concelhos de Oliveira do Hospital e Seia

Um incêndio florestal deflagrou, esta tarde, no limite do concelho de Oliveira do Hospital com o de Seia, na freguesia de Folhadosa, com alguns focos de incêndio na Póvoa das Quartas.

As chamas foram controladas por volta das 17h20, sendo chamadas ao local diversas corporações de bombeiros, entre as quais, os Voluntários de Oliveira do Hospital, Lagares da Beira, Coja, Tábua, São Romão e Vila Nova de Oliveirinha, que neste momento continuam a realizar o trabalho de rescaldo.

Fonte dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital referiu que “o incêndio deflagrou em Folhadosa, no Concelho de Seia, mas que alguns focos começaram, posteriormente, a aparecer em Póvoa das Quartas, na freguesia de Lagos da Beira”. Um trabalho complicado para os Bombeiros devido aos difíceis acessos.

Para além das diversas viaturas das corporações de bombeiros, presentes no local, foi imprescindível a actuação dos meios aéreos, nomeadamente dois helicópteros e um avião alfa.

Rádio Boa Nova

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Três fogos consumem vários hectares de mato

Há registo de três incêndios no distrito da Guarda, Viseu e Vila Real que estão a consumir áreas de mato. As autoridades já se encontram nos locais.

Em Santo Antão, no concelho de Tarouca, o incêndio tem duas frentes activas. No combate às chamas estão 63 bombeiros apoiados por 13 viaturas e três meios aéreos.

O vento forte tem dificultado o trabalho dos homens no terreno. Foi, por isso, enviado para o local mais um helicóptero bombardeiro pesado.

Também em Mesquitela, no concelho de Celorico da Beira, deflagra um fogo que arde em área de mato. Dois meios aéreos, 46 homens e 10 viaturas estão a combater o incêndio.

No Carvalhal, concelho de Alijó, o incêndio, que teve início às 14h00, continua com duas frentes activas. A combater o fogo estão 51 bombeiros, 12 viaturas e dois aerotanques.

RR

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Fogo de Góis circunscrito

O incêndio que começou na tarde de domingo em Colmeal, concelho de Góis, distrito de Coimbra, ficou circunscrito esta madrugada, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O fogo, detectado às 18:00 de domingo, lavrou em três frentes, numa zona «muito acidentada, de difíceis acessos e comunicações», no limite dos concelhos de Góis e Arganil, informou Paulo Palrilha, segundo comandante distrital de Operações de Socorro de Coimbra.

O incêndio foi combatido por 272 bombeiros, incluindo dois grupos de reforço de incêndio florestal (GRIF), provenientes de Aveiro e Leiria, com o apoio de 67 viaturas e uma máquina de rasto.

Participaram ainda nas operações de combate dois aviões Canadair e dois helibombardeiros Kamov.

TSF

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Mais área ardida mas menos floresta destruida

Apesar de este ano ter ardido uma maior área, separando as parcelas entre floresta e mato, as zonas florestais destruidas serão menos extensas do que em 2007, facto que parece permitir alguma forma de aproveitamento político.

Segundo os dados mencionados pelo presidente da subcomissão parlamentar de Agricultura, nos primeiros sete meses de 2007 arderam um total de 7.300 hectares, dos quais apenas 2.300 serão de floresta, enquanto no ano anterior dos 5.300 hectares destruidos, perto de 3.000 eram de floresta.

Mesmo que, do ponto de vista económico, a menor extensão florestal destruida possa parecer positivo, tal é anulado pelo esforço financeiro resultante do combate de um maior número de ocorrências, que afectaram uma maior área total, correspondendo, também, a um maior risco por parte de quantos estão envolvidos no combate às chamas e das próprias populações, algo que não é contabilizado e cuja gravidade tende a ser minimizado.

Para este parlamentar, estamos perante um "dado positivo", mesmo que haja uma evolução negativa no total de ocorrências e de área ardida relativamente ao ano de 2007 que, sendo absolutamente excepcional, não deverá ser usado como comparação mas tão somente para ilustrar quais os efeitos de um conjunto de condições climáticas aliada à devastação dos anos anteriores.

Já mencionamos, por diversas vezes, o quão fácil é manipular as estatísticas, recolhendo dados pontuais, isolando-os da conjuntura, retirando-os do seu enquadramento e oferecendo-os à opinião pública como um facto político no sentido de favorecer ou denegrir uma entidade ou instituição a qual, muitas vezes, pouca responsabilidade ou influência tem na determinação dos resultados.

As declarações deste deputado, sendo factualmente correctas, não têm qualquer significado real e escondem o que há de mais importante, como a diminuição da área florestal, a insustentabilidade de extensas zonas do Interior, a desertificação, a alteração da estrutura demográfica e tantos outros problemas que o poder político evita abordar, mas, infelizmente, caracterizam a abordagem típica feita entre nós.

Verão Verde

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Cinco incêndios ao mesmo tempo em Santarém

Os Bombeiros combatem neste momento cinco incêndios no concelho de Santarém.

Três deles são na freguesia de Alcanhões e os outros dois estão a consumir matos nas zonas de Santa Clara e Senhora da Saúde na periferia da cidade.

No terreno estão várias corporações de bombeiros e uma equipa da Polícia Judiciária que está a investigar a origem dos fogos, que deflagraram todos no espaço de uma hora.

Os incêndios estão a ser combatidos por um helicóptero e dois aviões.

O Mirante

Aparatoso acidente na estrada de Fiais da Beira

A imagem documenta um aparatoso acidente de viação ocorrido ontem á tarde, por volta das 17h00, junto à ponte de Fiais da Beira.

A condutora, uma jovem de 30 anos, despistou-se por uma ravina abaixo e, ao que o correiodabeiraserra.com apurou, esteve em observações no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital (CSOH) durante algumas horas.

De acordo com uma fonte do CSOH, a vítima – socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira – “teve apenas ferimentos ligeiros e não inspira grandes cuidados médicos".

Correio da Beira Serra

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Incêndios: Já arderam mais 2.000 hectares do que em igual período do ano passado - oficial

Os incêndios já destruíram este ano mais 2.000 hectares do que em igual período de 2007, mas a área florestal destruída decresceu, revelou hoje em Faro o presidente da subcomissão parlamentar de Agricultura.

Falando no final de uma reunião com autoridades locais, que hoje decorreu no Governo Civil de Faro, Miguel Ginestal (PS) concretizou que nos primeiros sete meses e meio de 2008 arderam 5.000 hectares de mato e 2.300 de floresta num total de 7.300, enquanto que no mesmo período do ano passado foram devastados 3.000 hectares de floresta e 2.300 de mato.

"A nível nacional, houve mais ocorrências este ano, mas menos área de floresta ardida", disse, acentuando que se trata de um "dado positivo".

No Algarve, até ao incêndio que ocorreu em Aljezur no fim-de-semana passado, tinham ardido 111 hectares, dos quais 108 de mato e três de floresta, mas aquele fogo, só por si, devastou 140 hectares, a maioria dos quais de activo florestal.

O presidente da subcomissão de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Pescas da Assembleia da República acentuou que em 2007 a área que ardeu em Portugal, 31.500 hectares, foi excepcionalmente pequena por comparação com os últimos anos.

Há dois anos, arderam 70 mil hectares, mas a média anual de 1998 a 2007 rondou os 160 mil hectares.

Como objectivos estratégicos, a meta para 2012 é uma área ardida inferior a 100 mil hectares e, para 2018, uma superfície não superior a 30 mil.

No Algarve, os piores anos foram 2003 e 2004, ano em que arderam 100 mil hectares, recordou Miguel Ginestal, sublinhando a necessidade de "tudo fazer" para evitar a repetição daqueles anos, quando as imagens dos incêndios algarvios "correram mundo".

"Essa é a pior imagem que podemos dar a quem nos visita", disse, acentuando a sensibilidade da região em matéria turística.

Sublinhou que, de acordo com informações que lhe foram prestadas durante a reunião, este ano o tempo médio de intervenção num incêndio que se declare no Algarve cifra-se entre os seis e os dez minutos.

No País, a média de tempo decorrido entre o pedido de auxílio e a primeira intervenção é de dez minutos, revelou, recordando que "os primeiros 20 minutos são essenciais" no combate eficaz a um incêndio.

A relação inversa entre o aumento do número de ocorrências e a diminuição da área florestal afectada faz atestar "a eficácia da primeira intervenção", observou.

O reforço dos meios de combate aéreo e a eficácia dos mecanismos de transmissão de informação são os factores mais positivos, este ano, no combate a fogos florestais, disse o parlamentar.

Os deputados, que se encontram a percorrer várias regiões do País, estavam acompanhados pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Pescas, que não quis prestar declarações no final da reunião.

Na reunião participaram vários agentes ligados à defesa das florestas e combate a incêndios, bem como autoridades policiais, representantes das actividades económicas ligadas às florestas e órgãos desconcentrados da região.

Hoje à tarde os deputados da subcomissão participam numa discussão pública sobre o futuro das zonas de intervenção florestal do Algarve.

Lusa

Bombeiros combatem fogo perto do Hospital da Luz

Quinze homens dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, auxiliados por seis viaturas, combatem as chamas que deflagraram hoje à tarde em canaviais da Avenida Marechal Teixeira Rebelo, em Lisboa, disse hoje à agência Lusa fonte dos Sapadores Bombeiros.

A mesma fonte acrescentou que uma das frentes do incêndio se encontra já extinta enquanto a outra está circunscrita.

O alerta foi dado às 14:54 quando um fogo deflagrou neste descampado entre um cemitério e o hospital da Luz.

O vento que se faz sentir chegou mesmo a empurrar as chamas para o perímetro do cemitério mas a situação já está resolvida pelos bombeiros.

Lusa

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Bombeiros de Salvaterra cortam no transporte de doentes por razões financeiras

A direcção dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos restringiu o serviço de transportes de doentes nas suas ambulâncias devido às dificuldades financeiras que atravessa essa associação humanitária. Em causa ficam os serviços que não sejam considerados de socorro. Como os transportes de doentes para consultas ou fins semelhantes, cujos pedidos serão analisados caso a caso, pois representam prejuízos avultados para a instituição.

Numa informação à população, os Bombeiros de Salvaterra de Magos recordam que criaram uma equipa de funcionários e viaturas para transporte de doentes que não incluem socorro. A intenção era angariar fundos para a associação. Mas o efeito foi contrário às suas aspirações: “Os custos que suportamos, de vencimentos com o pessoal, da manutenção da viatura, seguros e principalmente do gasóleo que tem sofrido um aumento insustentável e do qual nem o valor do IVA podemos recuperar, como qualquer empresa de transportes de pessoas, são substancialmente superiores aos valores a cobrar pelos serviços”.

Valores esses que não podem ser definidos pela associação pois são resultantes de protocolos estabelecidos pela Liga dos Bombeiros Portugueses com diversas instituições. “Tal facto acontece principalmente com os serviços prestados ao Ministério da Saúde, que são pagos a um valor que fica quase por metade do custo directo que suportamos para o realizar”, dizem.

O Mirante

Bombeiros Novos de Aveiro recebem a mais alta distinção de protecção e socorro

A Medalha de Mérito de Protecção e Socorro, no Grau Ouro e Distintivo Azul, foi atribuída pelos 100 anos dos Bombeiros Novos.

O Ministério da Administração Interna atribuiu à Companhia Voluntária de Salvação Pública Guilherme Gomes Fernandes, corporação conhecida por Bombeiros Novos de Aveiro, a Medalha de Mérito de Protecção e Socorro, no Grau Ouro e Distintivo Azul, por ocasião do seu 100.o aniversário. O despacho foi ontem publicado em Diário da República.

A distinção foi proposta à tutela pelo governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, em Fevereiro, e expressa o “reconhecimento nacional do percurso exemplar daquela meritória associação, ao serviço da comunidade e da protecção e socorro das populações que ao longo de todos estes anos serviu – e continua a servir -, com uma actuação sempre caracterizada pelo heroísmo, abnegação e solidariedade para com o próximo”.

O presidente da direcção dos Bombeiros Novos, Albuquerque Pinto, explicou ao Diário de Aveiro que esta distinção transporta a corporação para o “escalão mais alto do reconhecimento”, sendo comum a todas as corporações que atingem um século de vida.

A Medalha de Mérito de Protecção e Socorro é, nos termos da legislação aplicável, concedida a pessoas, singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que se distingam pelas suas actuações na área da protecção e socorro, a nível preventivo e operacional, protegendo e defendendo pessoas e bens em caso de acidente grave, catástrofe ou calamidade, mediante a realização de actos singulares ou colectivos que impliquem risco notório e solidariedade excepcional e impliquem colaboração com as autoridades competentes na direcção e coordenação dos recursos e a cooperação altruísta com as autoridades em acções de finalidade económico-social, técnico-pedagógica ou de investigação.

O Grau Ouro é o mais elevado dos graus da medalha, sendo que o Distintivo Azul pretende distinguir actos de heroísmo ou de notável solidariedade, bem como, no caso de pessoa colectiva, o decurso de exemplar existência ao serviço da protecção e socorro de populações. Albuquerque Pinto revelou, ainda, que por consequência dos 100 anos de vida (assinalados em Novembro), os Bombeiros Novos vão ser novamente premiados, desta feita com o “Crachá de Ouro”, atribuído pela Liga dos Bombeiros Portugueses.

Diário de Aveiro

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Bombeiros combatem incêndio em Terreiro das Bruxas, concelho do Sabugal

Um incêndio em mato está a lavrar em Terreiro das Bruxas , no concelho do Sabugal Distrito da Guarda, desde as 15:02, informa a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) através da sua página na internet.

O fogo, que não se encontra circunscrito, está a ser combatido por 132 homens, apoiados por 33 veículos. A operar no combate às chamas estão também, segundo a ANPC, 2 helicópteros, 2 aerotanques pesados,duas equipas da Direcção Geral de Recursos Florestais, duas equipas da AFOCELCA e uma equipa da Força Especial de Bombeiros. A caminho do local está o Comandante Distrital e um Veículo de Planeamento Comando e Comunicações .

Em Benquerença , concelho de Penamacor, distrito de Castelo Branco, as chamas lavram também desde as 15:49 consumindo uma densa mancha florestal. No local estão 29 homens apoiados por 7 viaturas, 1 helicóptero, 2 aerotanques pesados e uma equipa da AFOCELCA.
A caminhos está já uma Equipa da Direcção Geral de Recursos Florestais.

Circunscrito já esta o fogo que deflagrou pelas 14:23 em CASAL DA CHARNECA em SANTARÉM estando a ser combatido por 43 homens e 10 veiculos. Este conta ainda com o apoio de um heli, uma equipa da Força Especial de Bombeiros e 2 equipas da AFOCELCA.

ANBPC

Três feridos no choque entre duas carrinhas

Um acidente entre duas carrinhas que ocorreu, esta madrugada, no Porto, provocou três feridos. Tudo indica que um dos condutores não tenha respeitado um semáforo vermelho.

Uma das carrinhas só parou de rodopiar quando se entalou entre um autocarro estacionado e a parede do prédio da esquina.

Depois do choque, houve sinais de trânsito arrancados e barreiras destruídas. Os sapadores do Porto demoraram quase uma hora para desencarcerar o ferido mais grave do acidente.

No local do acidente estiveram PSP, INEM, voluntários e sapadores do Porto. Os feridos foram transportados para o Hospital de Santo António.

Apesar do aparato, o balanço não foi trágico.

SIC

Chuva durante toda a semana diminui risco de incêndio em Agosto

A previsão de chuva ou aguaceiros na maioria do território nacional, com diminuição de temperaturas, que perdurará durante toda esta semana, virá condicionar o risco de incêndios florestais durante o mês de Agosto, reduzindo substancialmente o número previsível de ocorrências e de área ardida.

Semanas de chuva ou com temperaturas francamente abaixo da média em pleno mês de Agosto não são inéditas, mas esta é uma situação que se tem verificado com alguma frequência nos últimos anos, tendo como contraponto o oposto em pleno Inverno, resultando naquilo que muitas vezes é designado por "incêndios fora de época", expressão que cada vez faz menos sentido.

As alterações climáticas e uma manifesta imprevisibilidade do estado do tempo, que cada vez se afasta mais de estudos existentes e de convenções que resultam de ideias há muito adquiridas, ainda carece de uma análise que permita algum tipo de projecções futuras, de modo a que seja elaborada uma base, ainda que transitória, que ajude no planeamento e na alocação de recursos ao longo de todo o ano.

É óbvio que a concentração de meios de combate aos fogos no Verão, na chamada "Fase Charlie", se baseia em dados que começam a ser desmentidos pela realidade dos últimos anos, verificando-se uma distribuição de ocorrências mais uniforme ao longo de todo o ano e esbatendo os picos que se verificam nos meses mais quentes.

Em termos operacionais, uma maior distribuição das ocorrências terá vantagens quanto ao número de meios a disponibilizar, evitando a necessidade de concentrá-los excessivamente em dois a três meses, mas levanta questões quanto à disponibilidade de pessoal fora da tradicional época de férias, o que só poderá ser corrigido com o aumento do número de profissionais.

Previsivelmente, o mês de Agosto terá um número de ocorrências e de área ardida inferior à média dos últimos anos, podendo resultar num Verão relativamente calmo, mas a experiência de anos anteriores leva a manifestar reservas quanto aos meses de Setembro e Outubro, nos quais é expectável tempo quente e uma substancial diminuição dos meios de combate disponíveis.

Verão Verde

Bombeiros de Famalicão agredidos

Os dois bombeiros foram chamados, cerca das 20 horas de anteontem, para prestar auxílio a um indivíduo inconsciente, em casa. Quando chegaram, viram o homem aparentemente inanimado sem responder a estímulos verbais. Segundo João Figueiredo, um dos bombeiros que acabou em vítima, o indivíduo teria estado a trabalhar com um produto químico. "Solicitámos à família a identificação do produto e o homem continuava a não responder a estímulos verbais e dolorosos".

Por isso, decidiram transportá-lo da habitação para dentro da ambulância, onde começaram a "recolher sinais vitais". "Já sabia o nome do produto químico, por isso, liguei para o CODU para saber os procedimentos adequados neste caso, de acordo com o centro de informação antiveneno", adiantou João Figueiredo. Enquanto isso, o colega, José Pereira, tentava animar a vítima que, "apesar de consciente, não colaborava e mantinha-se com os olhos fechados".

De repente, recordam, "acordou, exaltou-se e começou a agredir--nos. O CODU apercebeu-se do barulho e perguntou se eram necessárias as autoridades", lembra João Figueiredo, referindo que continuavam a tentar acalmar o homem que, entretanto, tinha saído da ambulância. O indivíduo terá empurrado os bombeiros e deu um murro nas costas de um deles. "O José, para me defender, colocou-lhe a mão no peito e foi quando lhe mordeu o polegar", recorda João, acrescentando que o homem "estava muito nervoso" e dizia que eles lhe queriam "fazer mal".

João Figueiredo e José Pereira lembram ainda que, além do chorrilho de insultos, o homem "fartou-se de ameaçar". "Ninguém o conseguia acalmar", dizem.

Os voluntários apresentaram queixa na GNR de Vila Nova de Famalicão.

O Ministério Publico vai investigar.

"Bombeiros para Sempre"

Quatro queimados em bar nocturno

Foram momentos de pânico e de alguma tensão. Num bar dos arredores de Braga, uma série de malabarismos com álcool e fogo acabou da pior maneira. Quatro clientes sofreram queimaduras, depois de um barman ter lançado uma garrafa a arder para o meio do público. Instalou-se o caos no interior do espaço de diversão nocturna, que teve mesmo de ser evacuado.

"Cheguei a temer o pior, por causa da confusão que se gerou e dos problemas que poderiam acontecer com o pessoal todo a sair", disse ao CM António Ferreira, um dos mais de 200 jovens que na madrugada de ontem, pelas 02h00, se encontrava no Botequim Bar, em Dume.

Durante uma animada sucessão de malabarismos com garrafas e fogo, um barman deixou cair no balcão uma bebida alcoólica, à que se propagaram as chamas.

Na confusão, uma garrafa em chamas foi, ao que algumas testemunhas contaram, lançada por um dos barmen para o meio de clientes, atingindo quatro jovens.

Duas das vítimas sofreram queimaduras ligeiras e foram assistidas no local por equipas médicas, enquanto os outros dois feridos – um homem de 30 anos e uma rapariga de 18 anos – apresentavam queimaduras no tórax, abdómen e nos membros superiores, e tiveram de ser transportados pelos Bombeiros Sapadores para o Hospital de S. Marcos.

A PSP foi chamada ao local, onde estiveram também duas ambulâncias do INEM e a VMER.

"Foi um valente susto. Não dá para perceber como é que se manda para o público uma garrafa a arder em vez de se apagar o lume. Talvez tenha tido medo de que o fogo se propagasse a outras garrafas", tentava explicar António Ferreira.

Correio da Manhã

Colisão entre dois pesados faz um morto e um ferido grave

Um morto e um ferido grave foi o resultado de uma colisão entre dois veículos pesados, esta terça-feira de madrugada, junto à freguesia de Fortios (Portalegre), disse à agência Lusa fonte dos bombeiros.

De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, o acidente ocorreu às 04h07, na estrada nacional (EN) 18.

Uma das viaturas envolvidas no acidente pertencia à Câmara Municipal de Portalegre e encontrava-se àquela hora no local a efectuar a recolha do lixo.

«A vítima mortal era o condutor da viatura do lixo da autarquia», disse à Lusa fonte da BT da GNR. A mesma fonte explicou que a viatura camarária encontrava-se num local onde os trabalhadores efectuavam a recolha do lixo, quando um veículo pesado de mercadorias embateu naquela viatura.

A colisão provocou a morte imediata do condutor da viatura de recolha do lixo, tendo o motorista do outro veículo pesado sofrido ferimentos graves, pelo que foi transportado para o hospital de Portalegre.

A circulação de trânsito decorre a esta hora alternadamente naquela estrada, segundo a BT.

No local estiveram uma viatura médica de emergência e reanimação de Portalegre, três ambulâncias e uma viatura de desencarceramento.

IOL

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Detido por suspeita de atear sete fogos

O suposto responsável por sete focos de incêndio que deflagraram na passada quarta-feira em Miranda do Corvo foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), anunciou fonte desta instituição policial.

O suspeito é um jovem trabalhador-estudante de 20 anos, residente em Coimbra, que terá usado fósforos para ir ateando as chamas à beira da estrada por onde circulava, altura em que terá sido avistado por populares.

O detido, que parecia atear os focos de modo aleatório, sem saber a quem pertenciam as propriedades e sem motivo aparente, foi hoje presente a Tribunal para um primeiro interrogatório judicial e determinação das medidas de coação.

Este comportamento, por parte de quem surge como aparentemente inserido na sociedade, neste caso a trabalhar num restaurante em regime de tempo parcial e investindo na sua própria formação, é algo até agora inexplicável e não se enquadra no perfíl do incendiário típico, resultante de estudos e dos dados estatísticos existentes.

Situações ligadas a falta de inserção social, dependência de álcool ou drogas, motivações pessoais que incluem, normalmente, vingança, problemas patrimoniais e incendiarismo ou outro comportamento desviante estão muitas vezes na origem de fogos ateados deliberadamente, sendo normal que se conjuguem diversas destas permissas para que se verifique uma acção criminosa.

Eventualmente, após interrogatório judicial, poderá perceber-se melhor as razões de um comportamento criminoso, muitas vezes demasiado tolerado ou punido sem o rigor que as consequências potenciais, que incluem, no limite, a perda de vidas humanas, deviam exigir.

Recordamos que número de ocorrências atribuidas a fogo posto, entendido como intencional e excluindo a negligência, tende a ser muito acima dos que parecem ser confirmados seja pelas detenções, seja por indícios claros no terreno, justificando-se esta tendência pela necessidade de responsabilizar outrém pela falta de investimento na prevenção, embora tal não invalide, obviamente, a existência de comportamentos dolosos.

Verão Verde

Câmara Municipal de Oliveira do Hospital apoia Equipa de Intervenção Permanente dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital

Oliveira do Hospital é um dos concelhos do distrito de Coimbra que apostou na formação de uma Equipa de Intervenção Permanente. No dia 14 de Janeiro o Governo Civil de Coimbra recebeu alguns Presidente de Câmara e Presidentes das Associações dos Bombeiros Voluntários e respectivos Comandantes, pertencentes ao distrito de Coimbra, para assinarem os protocolos para a construção das Equipas de Intervenção Permanente nas Corporações de Bombeiros.

Estas equipas surgem no âmbito de um protocolo assinado entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil, a Associação Nacional de Municípios e a Liga dos Bombeiros Portugueses, que prevê a criação destas equipas de forma faseada ao longo do triénio 2007/2009.

Os custos relacionados com a remuneração dos elementos integrantes das equipas serão suportados pela Autoridade Nacional da Protecção Civil e pela Câmara Municipal. As Equipas de Intervenção são constituídas por 5 elementos, que assinaram um contrato individual de trabalho a termo certo por um período até três anos. Estes elementos serão mantidos em permanência com o objectivo de prestar auxílio às populações do concelho e responderem às chamadas de socorro de qualquer natureza.

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, na sua reunião de 11 de Março de 2008, aprovou um subsídio no montante de 18.987,12 € como quota parte da autarquia no funcionamento, no corrente ano, da Equipa de Intervenção Permanente, nos termos do protocolo celebrado para o efeito.

Boletim Municipal da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital

Vários fogos afectaram a Região de Viseu durante o dia de ontem

O dia de ontem foi marcado por cinco incêndios na região, três deles no concelho de S. João da Pesqueira, um na autarquia de Tabuaço e outro no município de Oliveira de Frades, conforme informação do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu.

Assim, à hora do fecho da nossa edição de hoje encontrava-se em rescaldo um incêndio que ocorreu em Paredes da Beira, concelho de S. João Pesqueira. O alerta foi dado às 16h30m, tendo combatido as chamas 10 corpos de bombeiros, num total de 60 homens, apoiados por 14 viaturas e por três helicópteros, dois deles ligeiros, de Armamar e da Mêda, e o pesado de Santa Comba Dão.

Ainda em S. João da Pesqueira e na zona de Paredes da Beira houve outro fogo florestal, que começou às 9h02m, tendo sido circunscrito às 11h45m e posteriormente extinto. Combateram o incêndio cinco corpos de bombeiros, num total de 32 homens, apoiados por sete viaturas e pelo meio aéreo de Armamar.

Também em S. João da Pesqueira, mais concretamente em Vale de Figueira, ocorreu um incêndio florestal. O alerta foi dado às 11h40m e o fogo foi dado como extinto às 16h05m. Combateram as chamas seis corpos de bombeiros, ou seja, 39 homens apoiados por nove viaturas e por dois meios aéreos.

Em Sendim, concelho de Tabuaço, três corpos de bombeiros, num total de 25 homens apoiados por sete viaturas e o meio aéreo de Armamar, combateram um incêndio florestal. O fogo foi extinto às 11h30m.

A localidade da Boavista, concelho de Oliveira de Frades, foi também palco de um incêndio florestal, que viria a ser extinto. Combateram as chamas três corpos de bombeiros, num total de 22 homens apoiados por cinco viaturas e por três meios aéreos.

Diário de Viseu

domingo, 10 de agosto de 2008

Dois fogos activos em Cantanhede e Trofa

Dois incêndios estavam activos hoje à tarde em Cantanhede e Trofa, mobilizando no total 83 bombeiros, 21 viaturas e três helicópteros, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

A ANPC refere, na página de ocorrências da Internet, que o incêndio em floresta na localidade de Bolho, Cantanhede, distrito de Coimbra, está a «arder com intensidade» e começou às 15:34. No local, estão 58 bombeiros apoiados por 14 viaturas e dois helicópteros.

De acordo com a ANPC, o incêndio em mato em Vilares, Trofa, distrito do Porto, tem duas frentes activas e está a ser combatido por 58 bombeiros, sete viaturas e um helicóptero.

Entretanto já foi extinto, às 13:30, o fogo em mato que deflagrou hoje de manhã a localidade de Vale da Figueira, em Viseu.

Lusa

sábado, 9 de agosto de 2008

Incêndio consome mato em Cinfães

Um incêndio em Valbom, concelho de Cinfães, no distrito de Viseu, consome desde as 16:07 horas de hoje uma área de mato, informa a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

As chamas estão a ser combatidas por 75 bombeiros, apoiados por 16 veículos e um helicóptero bombardeiro pesado Kamov, acrescenta a ANPC.

Para o local foi ainda mobilizado um Grupo de Análise e Uso do Fogo.

Lusa

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Abalroado carro com três crianças

Uma carrinha carregada de blocos abalroou um carro ligeiro, que a condutora tinha estacionado na faixa de rodagem do IC2, em Travanca, Oliveira de Azeméis, com uma mulher e três crianças lá dentro.

"Só não foi uma tragédia de grandes dimensões porque as crianças se encontravamdevidamente acondicionadas nas cadeiras de transporte", disse ao CM o comandantedos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória.

As crianças, duas gémeas de seis anos e um bebé de nove meses, sofreram algumas escoriações e ficaram em estado de choque. Mais grave é o estado da mulher de 23 anos que se encontrava sentada no banco da frente do lado direito.

Em estado de choque ficou também a condutora quando viu que uma carrinha carregada de blocos tinha embatido no carro onde se encontravam as suas filhas gémeas, assim como a amiga e a filha bebé.

"Ela nem queria acreditar e não parava de chorar, mas não foi lá muito previdente ao estacionar o carro na faixa de rodagem de uma estrada como esta, que tem um movimento brutal", confidenciou ao CM um elemento da GNR de Oliveira de Azeméis, que também realçou o facto de as crianças se encontrarem bem acondicionadas nos sistemas de retenção.

Depois de estabilizadas, as quatro vítimas foram transportadas para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.

No local estiveram vinte homens dos voluntários oliveirenses, com a VMER e seis ambulâncias.

Correio da Manhã

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Detido jovem suspeito de atear fogo florestal em Miranda do Corvo

A Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra anunciou hoje a detenção de um jovem de 20 anos, trabalhador-estudante, suspeito de atear sete focos de incêndio, na quarta-feira, em Miranda do Corvo.

As chamas não chegaram a atingir grandes dimensões, pela rápida intervenção no seu combate, nomadamente por parte de populares, disse à Agência Lusa fonte da PJ.

O jovem reside em Coimbra e terá usado apenas fósforos para atear as chamas, à beira da estrada, por onde circulava, não visando qualquer propriedade específica, referiu a mesma fonte.

Estudante de um curso profissional e empregado de restauração em «part-time», o jovem terá sido avistado por populares, que alertaram as autoridades.

O suspeito não apresentou qualquer motivação para a presumível prática do crime e será hoje presente a Tribunal para primeiro interrogatório judicial.

Lusa

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A polémica das áreas ardidas

A área ardida em Portugal entre 01 de Janeiro e 15 de Julho de 2008 duplicou face ao mesmo período de 2007, verificando-se uma aumento de 2.213 para 4.685, com os distritos de Braga, Bragança e Vila Real entre os mais atingidos.

Segundo os dados disponibilizados pela Direcção-Geral de Florestas, até ao dia 15 de Julho registaram-se 4.981 ocorrências, correspondentes a 1.023 incêndios florestais e 3.959 fogachos, enquanto em 2007 pouco passavam das 3.500.

Faltam, no entanto, adicionar os incêndios de maiores dimensões que ocorreram nas últimas semanas, como os que assolaram os concelhos de Soure e da Meda, que ainda esta noite estava activo, pelo que a diferença relativamente ao ano de 2007 pode vir a aumentar, algo expectável dado que o ano passado foi atípico em termos de área ardida.

O aumento de área ardida este ano, seria, pois uma evolução expectável, que não traduz uma diminuição da eficácia no combate nem qualquer falta de meios quando comparados com o dispositivo de anos anteriores, mas que demonstra que as declarações de alguns responsáveis, vangloriando-se de um sucesso mais que conjuntural, era algo de perfeitamente abusivo.

A eficácia do combate, em termos globais, aumentou ao longo dos últimos anos, tomando com partida o ano trágico de 2003, pelo que as variações, seja no sentido positivo, seja no sentido negativo, que contrariam esta tendência se devem a alterações conjunturais sobre as quais não existe controle, como a meteorologia.

Usar como comparação seja apenas o valor do ano passado, seja incluir o período necessário de modo a abranger os anos de 2003 e 2005 sem uma avaliação cuidada e devidamente cruzada com todos os factores que contribuem para os números finais, é um exercício de mera demagogia que em nada contribui para a seriedade de que a temática dos incêndios florestais se deve revestir.

Verão Verde

Incêndio destrói parcialmente restaurante na Zona Histórica do Porto

Um incêndio destruiu hoje parcialmente um restaurante na Zona Histórica do Porto, causando apenas danos materiais, disse à agência Lusa fonte do Batalhão de Sapadores Bombeiros (BSB) do Porto.

O sinistro declarou-se às 19:34 na cozinha do restaurante "Simbiose", no nº 133 da Rua Nova da Alfândega, num prédio de construção muito antiga.

Os Sapadores Bombeiros do Porto compareceram imediatamente no local, com 23 homens e cinco viaturas, tendo o fogo sido controlado "muito rapidamente".

"Estamos agora a proceder ao rescaldo, o que temos fazer com muita cautela porque se trata de um edifício muito antigo, com estrutura de madeira, o que obriga a deitar muita água para garantir que não há reacendimento", disse à Lusa o responsável da equipa de serviço, chefe Guilhermino.

Adiantou que a operação de rescaldo deverá terminar cerca das 21:00, tendo alguns dos elementos que combateram o incêndio já regressado ao quartel.

Não foi ainda estabelecida a causa do incêndio.

RTP

Bombeiros combatem incêndio em Castanheira de Pêra e Monchique

Mais de uma centena de bombeiros está a combater dois incêndios no Concelhos de Castanheira de Pêra (Distrito de Leiria) e de Monchique (Distrito de Faro).

O fogo no Concelho de Monchique, que deflagrou às 18h32 e ainda não se encontra circusncrito, está a devastar uma zona de mato no lugar de Vale de Boi.

As chamas estão a ser combatidas por 46 bombeiros, apoiados por 12 viaturas.

No terreno está ainda uma equipa do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro.

O incêndio que começou às 18h17 no Concelho de Castanheira de Pêra e foi circunscrito uma hora depois, está a ser combatido por 56 bombeiros, apoiados por 13 veículos.

As chamas estão a consumir uma zona florestal no lugar de Camelo.

Lusa

Incêndio florestal em Castelo Branco está circunscrito

O incêndio florestal que deflagrou esta tarde no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco, foi dado como circunscrito pelas 15h45, mas as operações de combate às chamas ainda mantêm no terreno 244 bombeiros.

O incêndio, que lavra desde 13h25 numa zona de pinhal da localidade de Sobral Magro, mobiliza ainda 54 viaturas dos bombeiros, 3 máquinas de arrasto, 5 helicópteros, incluindo 2 Helibombardeiros pesados Kamov32, 5 Aerotanques e 2 Aviões pesados Canadair.

Rui Esteves, coordenador distrital da protecção civil de Castelo Branco, confirmou à TSF que não há povoações em perigo na direcção que o fogo estava assumir.

Vítor Antunes, vereador da Câmara de Oleiros, tinha avançado anteriormente à Lusa que uma das frentes do incêndio estava a avançar em direcção a casas do sítio de Selada das Pedras, mas que para o local, onde residem "20 a 30 pessoas", dirigia-se uma máquina de rasto da autarquia "para cortar o caminho ao fogo".

Público

Incêndio florestal em Castelo Branco mobiliza mais de 190 bombeiros

Um incêndio que deflagrou esta tarde numa zona de pinhal no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco, está a mobilizar no seu combate mais de 194 bombeiros.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil adianta que o fogo lavra com duas frentes desde as 13h25 perto da localidade de Sobral Magro.

No combate às chamas estão 48 viaturas, cinco helicópteros, incluindo 2 Helibombardeiros pesados Kamov32, 5 Aerotanques, 2 Aviões pesados Canadair e 2 Máquinas de Rastos.

Público

Incêndio no concelho de Meda em fase de rescaldo

O incêndio no concelho de Meda, distrito da Guarda, entrou, finalmente, em fase de rescaldo. O fogo que destruiu vinha e uma área de pinhal.

Depois de mais de 12 horas de combate às chamas, o fogo no concelho de Meda entrou em fase de rescaldo .

O incêndio, que chegou a ameaçar algumas casas destruiu uma área de pinhal, várias colheitas de cereais e ainda algumas zonas de vinha.

O fogo foi dado como circunscrito cerca da meia-noite e entrou em fase de rescaldo já ao princípio da manhã.

TSF

terça-feira, 5 de agosto de 2008

5.000 hectares de floresta ardidos desde o início do ano

Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Pescas, arderam em Portugal, desde o início do ano, cerca de 5.000 hectares de floresta.

Para Ascenso Simões, que anunciava que o Algarve vai passar a ter uma Direcção Regional da Floresta, tornando-se independente da de Évora, como acontecia até agora, "mesmo que tenhamos bons resultados não nos satisfazemos, porque há ainda muito por fazer".

Ao usar estes números, o secretário de Estado está a omitir um dado objectivo, o de a área ardida ter aumentado em 2008 quando comparada com a do ano anterior, bem como o facto de os incêndios, individualmente, este ano afectarem maiores extensões do que em 2007, pelo que cada ocorrência se reveste de maior gravidade.

Mesmo com área ardida e número de ocorrências abaixo da média dos últimos cinco anos, a evolução do combate aos incêndios deve ser avaliada não apenas com base na floresta destruida, mas também num conjunto de factores que incluam desde tempos de resposta ao número de reacendimentos, passando pelas descontinuidades resultantes de fogos ou pela diminuição de área florestal.

Não se pode continuar a usar verdades fragmentárias ou estatísticas parciais que, podendo corresponder aos factos, não os descrevem na totalidade e criam ilusões junto de quem não tem uma visão mais global da temática abordada, muitas vezes perante o beneplácito de uma comunicação social que não investiga tanto quanto deve.

Verão Verde

Fogo da Meda avança para estrada que liga Trancoso a Foz Côa

O incêndio que deflagrou às 12:51 desta terça-feira em Meda avança agora para noroeste, na direcção da estrada que liga Trancoso a Foz Côa. O comandante operacional distrital disse, no entanto, acreditar que o fogo seja controlado durante a noite.

O incêndio que deflagrou às 12:51 desta terça-feira no concelho de Meda, continua com duas frentes activas, avançando agora para noroeste, na direcção da Estrada Nacional 102, que liga Trancoso a Foz Côa.

No entanto, as chamas ainda estão longe da estrada e de habitações, apesar de durante a tarde terem chegado a ameaçar as povoações de Carvalhal e A. do Cavalo.

Segundo informações da página electrónica da Autoridade Nacional de Protecção Civil ao início da noite, no combate às chamas encontram-se 174 bombeiros, apoiados por 46 veículos, sendo que os meios aéreos destacados abandonaram o local.

O comandante operacional distrital, António Fonseca, disse à agência Lusa esperar que o incêndio «fique resolvido» durante a noite.

Entretanto, os outros incêndios registados durante a tarde desta terça-feira foram dados como controlados.

TSF

Fogo com três frentes na Meda, Guarda - dois aviões e um heli mobilizados

Um incêndio com três frentes está a consumir mato desde as 12:54 de hoje na Meda, distrito da Guarda, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Dois aerotanques pesados Canadair e um helicóptero pesado Kamov estão mobilizados para combater as chamas, atacadas em terra por 130 bombeiros, auxiliados por 35 viaturas.

Foram já destacados para a região de Pai Penela, onde começou o fogo, foram também já destacados dois grupos de reforço de incêndios florestais, um ido de viveu e outro de Aveiro.

Cerca de uma hora depois, em Paradela, Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, começou outro incêndio, também, em zona de mato, que está a ser combatido por 63 bombeiros, 15 viaturas e um helicóptero.

Lusa

domingo, 3 de agosto de 2008

Fogo em Amarante controlado

Um incêndio em mato localizado em Monte, Amarante, no distrito de Porto que lavrava há cerca de hora e meia está em fase de rescaldo, segundo Autoridade Nacional de Protecção Civil.

No local estão 20 bombeiros apoiados por quatro veículos.

Outro incêndio está também a queimar mato há pelo menos duas horas em Vilarinho dos Galegos, Mogadouro, no distrito de Bragança, e de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil está por circunscrever.

O fogo com duas frentes está a ser combatido por 27 bombeiros auxiliados por seis veículos e um helicóptero.

No combate ao incêndio está ainda um helibombardeiro pesado Kamov32.

Um outro incêndio, também com duas frentes, está em fase de rescaldo em Amarante, no distrito do Porto.

Este fogo foi combatido por 20 bombeiros, apoiados por quatro veículos e um helicóptero.

Lusa

sábado, 2 de agosto de 2008

Dois incêndios por circunscrever na Covilhã e Fundão

Dois incêndios estão por circunscrever em zonas de floresta na Covilhã e no Fundão, no distrito de Castelo Branco, tendo os fogos deflagrado ao final da tarde, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Um incêndio deflagrou numa floresta às 18h16, em Barco, no concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, estando a arder pinhal com grande intensidade.

A combater os fogos estão 44 bombeiros apoiados por 12 viaturas e três helicópteros.

Também no distrito de Castelo Branco, em Freixal, concelho do Fundão, está a arder intensamente pinhal, tendo o incêndio começado às 18:24, de acordo com a protecção civil.

No terreno estão a combater este incêndio 57 bombeiros, com 15 viaturas, apoiadas por um helicópetro aerotanque Canadair e um helibombardeiro Kamov.

Segundo a página na Internet da protecção civil, em casal de Ermio, concelho da Lousã, Coimbra, um incêndio que teve início desde as 15:34 está neste momento circunscrito, estando no local 81 bombeiros e 19 viaturas.

O incêndio em Vale Fuzeiros, concelho de Silves, Faro, que teve início às 13:52 numa zona de mato, está em fase de rescaldo.

Entretanto na Quinta do Vesúvio, Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda está por circunscrever o incêndio que se reacendeu.

O incêndio está a ser combatido por 54 bombeiros e 13 viaturas, tendo sido accionado um helibombardeiro Kamov.

Lusa

Forte incêndio preocupa próximo de Vila Nova de Poiares

Um incêndio deflagrou hoje ao final da tarde numa zona de eucaliptal junto a Louredo, Vila Nova de Poiares, Coimbra, estando a arder com intensidade, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo as informações disponíveis no site da ANPC, o incêndio deflagrou às 19h49 e às 21h30 estava dado como não circunscrito e a ser combatido por 124 bombeiros, apoiados por 30 viaturas.

No local está o Grupo de Combate de Incêndios Florestais de Coimbra e foi mobilizado Grupo de Reforço de Incêndios Florestais de Leiria.

Lusa

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Incêndio destrói armazém de fábrica em Esmoriz

Ao final da tarde de ontem, as chamas irromperam, furiosamente, de um armazém da empresa Bi-Silque. O pavilhão ficou destruído e os bombeiros estimavam passar a noite a controlar as chamas de forma a não atingirem os escritórios.

Um incêndio de origem ainda desconhecida destruiu, ontem, quase por completo, um armazém da empresa Bi-Silque, sediada em Esmoriz, Ovar. O fogo teve início cerca das 19.30 horas, numa altura em que já havia entrado ao serviço os trabalhadores do turno da noite, tendo sido um deles a dar conta da situação.

No local, estiveram nove corporações de bombeiros apoiadas por 22 viaturas e mais de 70 homens que só ao fim de duas horas de combate às chamas é que puderam considerar o incêndio circunscrito, embora se previsse que o fogo continuar a lavrar toda a noite. Várias pessoas, incluindo trabalhadores da empresa e bombeiros, tiveram de ser assistidas devido a inalação de fumo, tendo, pelo menos uma mulher, sido hospitalizada.

A empresa, que se dedica à produção de material para casa e escritório na área da comunicação visual, nomeadamente, quadros usados também em escolas, emprega, actualmente, mais de 500 trabalhadores, postos de trabalho que, segundo Patrícia Vasconcelos, da administração, não estão em perigo. Os prejuízos ainda não foram calculados, mas Patrícia Vasconcelos adiantou, ao JN, que no armazém encontrava-se grande parte do stoque de matéria-prima, bem como produtos acabados que iriam partir hoje para os clientes.

Saliente-se que a Bi-Silque exporta grande parte dos seus produtos para os EUA, sendo líder do seu segmento de mercado.

Daí as legítimas preocupações, não só por parte do presidente do Conselho de Administração, Virgílio Vasconcelos, ontem em total desespero, mas também do próprio presidente da Câmara de Ovar, Manuel Oliveira.

"Trata-se de uma das empresas de maior relevância no concelho, em fase de grande expansão, como aliás é prova dissoo projecto de ampliação que já foi licenciado. A Bi-Silque foi uma das empresas que logo se dispôs a contratar algumas dezenas de ex-trabalhadores da Yazaki de Gaia", explicou o autarca.

À hora de fecho desta edição, a preocupação dos bombeiros era, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, Jacinto Oliveira, combater o fogo na zona central, retirar, com ajuda de máquinas, material incandescente e ainda evitar o alastramento das chamas ao resto do complexo, nomeadamente à zona de escritórios, mesmo ao lado do armazém.

Jornal de Notícias

Bombeiros profissionais custam 18.000.000 em três meses

Está estimado em mais de 18.000.000 de euros a verba a dispender pelo Estado para pagar aos bombeiros profissionais que vão participar no combate aos fogos.

Este montante corresponde a três meses de pagamentos que estão isentos de impostos e de contribuições para a Segurança Social, visando resolver uma situação que perdura há uma vintena de anos e que se tem vindo a agravar com o crescente número de elementos profissionais.

A coordenação operacional destes bombeiros cabe à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que atribui subsídios de 41.00 euros diários a 4.775 bombeiros e pessoal auxiliar e 57.50 euros por dia a comandantes que ficarão permanentemente disponíveis.

Este número inclui os efectivos da Força Especial de Bombeiros, o pessoal contratado que presta serviço nos Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) e as unidades helitransportadas, bem como todo um conjunto de elementos integrados em equipas protocoladas com outras entidades, como as autarquias.

A isenção de Segurança Social é feita ao abrigo de um despacho datado de 1993, que não considera as verbas atribuidas nesta situação específica como remunerações e as dispensa de descontos que reduziriam substancialmente o valor a receber, tornando-o muito pouco apelativo.

Verão Verde

Socorristas de proximidade com curso de desfibrilhação, para diminuir morte súbita

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) de Coimbra lançou a ideia e a direcção nacional aceitou. Em breve, as delegações da CVP vão avançar com um curso de suporte básico de vida com desfibrilhação, na tentativa de diminuir a percentagem de mortes súbitas. «Em média, a ambulância do INEM demora 18 minutos a chegar, se não houver proximidade a pessoa morre», alertou Armando Gonsalves, presidente da Cruz Vermelha de Coimbra, na entrega de material pelo Modelo, no âmbito da iniciativa “Causa Maior”.

O médico toma como exemplo o caso de Boston, nos Estados Unidos da América, para indicar que esta estratégia tem uma percentagem de sucesso de 50% contra os 5% do resto do país. A nível nacional, Armando Gonlsaves perspectiva que podem ser salvas, com a ajuda dos socorristas de proximidade, entre cinco mil a 10 mil pessoas por ano. Importa também que instituições, como as unidades hoteleiras, disponham deste tipo de material, frisou, lembrando que, «cada vez mais, estrangeiros que vêm passar férias a Portugal perguntam se a unidade tem desfibrilhador».

A nível nacional vai ser lançado um concurso público para aquisição de equipamento para ensino, cujo preço ronda os 1250 euros por unidade. Na Cruz Vermelha de Coimbra já existe um, a ideia é adquirir outro de ensino e também um automático – deverá custar cerca de quatro mil euros –, que deve ser «compatível» com o equipamento do INEM.

Esta aquisição não vai esperar pelo concurso nacional. Deverá ser possível com as verbas conseguidas com a venda de um DVD, a lançar em Outubro, sobre suporte básico de vida, morte súbita, doença coronária e onde ainda há uma vertente que conta a história da Cruz Vermelha. Deverão ser colocados à venda 800 exemplares, por um preço a rondar os 10/15 euros, revelou Armando Gonsalves.

Campanha “Causa Maior” rendeu 330 mil euros

O médico cardiologista ouviu, da parte das lojas Modelo, a disponibilidade para apoiar este projecto. Rui Reis, responsável do Modelo de Eiras, destacou a crescente «preocupação social» da empresa, na entrega de duas camas, 18 canadianas e 15 cadeiras de rodas ao núcleo de Coimbra da Cruz Vermelha, no âmbito da campanha “Causa Maior”, cujo objectivo foi contribuir para a «qualidade de vida da população sénior, muitas vezes esquecida», explicou Rui Reis.

A nível nacional, o projecto “Causa Maior” angariou um valor total de 330 mil euros, que está a ser distribuído pelas 93 localidades onde o Modelo está presente. A ajuda foi, depois, materializada consoante as necessidades: foram realizadas 30 cirurgias às cataratas, 1763 rastreios, adquiridos 1086 aparelhos de medição, 615 equipamentos técnicos, 6595 materiais médicos para acompanhamento da realização de rastreios, 130 materiais geriátricos, 42 pacotes de tele-assistência.

A campanha contou com 3774 colaboradores e permitiu também a aquisição de géneros alimentares, material informático e audio-visual, artigos de limpeza e higiene pessoal, mobiliário e electrodomésticos, ajudando ainda na reabilitação de casas e instalações e na promoção e desenvolvimento de acções de formação e sensibilização.

Diário de Coimbra