segunda-feira, 31 de março de 2008

Condutor sem carta atropela menina

Uma menina de oito anos foi atropelada, ontem, quando estava a andar de bicicelta no quintal de casa, em Meixomil, no concelho de Paços de Ferreira. O condutor, que não tinha carta, era vizinho da família mas fugiu do local do acidente.

A menina foi internada no Hospital de São João, no Porto, devido a fracturas ligeiras e encontra-se livre de perigo. Por pouco, o seu irmão não foi outra vítima do violento embate do carro contra o muro da casa.

O condutor, vizinho da familia, abandonou o local do acidente, mas apresentou-se cerca de duas horas depois na GNR. Os testes de alcoolemia acusaram consumo acima do permitido por lei. Além disso, não possuia carta de condução ou seguro da viatura. Justificou o acidente com as obras em curso na estrada.

SIC

Rede de ambulâncias discrimina população do Interior - Liga dos Bombeiros

A actual rede de ambulâncias discrimina os cidadãos do interior do país em relação aos das cidades, denuncia a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que hoje entrega ao INEM um memorando sobre as necessidades dos serviços de socorro.

«Todas as situações gravosas nos serviços de emergência médica conhecidas nos últimos tempos têm acontecido em zonas de menor densidade populacional», observou à agência Lusa Duarte Caldeira, presidente da LBP, lembrando que há hoje 32 concelhos do país onde não existe qualquer ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

«Quem vive nestes concelhos está dependente da disponibilidade de tempo e da disponibilidade financeira da corporação local», denunciou o responsável.

Duarte Caldeira explicou que sem um acordo com o INEM, o qual permite ter uma «ambulância completamente equipada, com uma tripulação de bombeiros completamente qualificados», não há apoio financeiro e é a corporação que assume toda a responsabilidade pelo socorro.

O presidente da LBP lembra que «o cidadão tem os mesmos direitos, quer viva numa aldeia recôndita em Vila Real, quer viva em Lisboa», pelo que defende uma rede equilibrada de modo a garantir «a mesma qualidade e prontidão de resposta» a todos os cidadãos.

Para tal, o responsável diz serem precisas mais 50 ambulâncias e mais 200 tripulantes qualificados.

Um dos 32 concelhos que não tem ambulâncias do INEM é Alijó, onde um telefonema do INEM para os bombeiros locais após o pedido de assistência de uma família de Castedo divulgado pelos meios de comunicação social revelou algumas deficiências da rede de socorro.

Em Alijó, segundo anunciou o presidente da LBP, já está em curso um processo de qualificação de operadores de central e de tripulantes, em parceria com a Câmara Municipal.

A definição de uma rede nacional de ambulâncias que cubra todo o país, assegurando a existência de pelo menos uma ambulância do INEM em cada concelho, é a principal proposta de um memorando que a LBP vai entregar hoje ao INEM sobre as necessidade dos bombeiros para melhorar a qualidade do socorro.

O documento, que sugere uma «ampla reestruturação do socorro pré-hospitalar, estruturado em 1981», propõe também aprovar com urgência um plano para a formação de tripulantes de ambulâncias, para colmatar o défice de tripulações qualificadas.

A LBP propõe ainda a criação de uma nova formação: a de técnico de emergência médica.

Sem afastar a importância da presença do médico no socorro, Duarte Caldeira lembra que «há actos que são interditos aos tripulantes, que recebem uma formação de apenas 210 horas», como a utilização de desfibrilhadores para a reanimação.

O memorando entregue hoje surgiu no âmbito do trabalho iniciado em conjunto pela LBP e pelo INEM sobre as necessidade de pessoal e ambulâncias no socorro, no âmbito do qual foram constituídas equipas de missão para identificar problemas e definir soluções para serem propostas ao Ministério da Saúde.

Lusa

Homenagem ao comandante Serra e aos bombeiros dominou aniversário da corporação

A comemoração do 86º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH) ficou ontem marcada pela homenagem prestada pela Câmara Municipal ao comandante Manuel Gouveia Serra e aos bombeiros. A inauguração da Praça com nome do falecido comandante e do monumento ao bombeiro - da autoria de Luís Queimadela - foi, de facto, o ponto alto das cerimónias, destacando-se o peso emocional que o acto encerrou.

O presidente da Câmara Municipal referiu-se à homenagem prestada como “um acto de cumprimento com aquilo que deve ser a história”, porque “os homens passam, mas as instituições ficam”. Para além da homenagem ao comandante Serra, Mário Alves deixou claro que o monumento é também uma homenagem “aos bombeiros do concelho e de Portugal”, fazendo questão de fazer referência à corporação de Lagares da Beira, para a qual reivindicou mais adiante – numa mensagem dirigida ao governador civil – uma Equipa de Intervenção Permanente tal qual como a que está a ser criada na corporação da cidade e noutras do país. Contudo, foi sobre o comandante Serra, falecido há quatro anos e agora imortalizado numa praça onde se ergue o seu busto, que Mário Alves centrou a sua homenagem.

“No monumento quisemos contribuir para que memória do que é o ícone dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital não desaparecesse e fosse perpetuada pelos tempos fora”, referiu o autarca, realçando o “bom exemplo” dado pelo bombeiro “na condução de homens e desta instituição” e a sua vertente de “pedagogo”. Desafiou ainda os presentes para que “daqui por ano” seja possível “fazer o que resta desta história”.

“Que alguém faça aquilo que eu já não posso fazer enquanto presidente da câmara, mas posso patrocinar com os meus colegas do executivo: o livro que possa ter a vida e a obra de Manuel Gouveia Serra”, sustentou Mário Alves, considerando que “quando isso estiver feito, servirá de exemplo para os mais novos”.

Serafim Marques: “um bombeiro sem farda”

Na cerimónia de aniversário, o parque de viaturas da corporação da cidade ficou mais apetrechado com a chegada de uma ambulância devidamente equipada, para cuja aquisição contribuiu o comendador Serafim Marques, e a Câmara Municipal para o seu apetrechamento. Presente na cerimónia, o benemérito local foi identificado pelo presidente da autarquia como sendo “um bombeiro sem farda, um homem de coração imenso e generosidade sem igual”. Palavras de reconhecimento a Serafim Marques foram também dirigidas pela direcção e comando da corporaçã,o que se revelaram cada vez mais apostados na formação do corpo de bombeiros.

O presidente da direcção informou ainda da aquisição de 140 armários e da remodelação do espaço físico dos vestiários dos bombeiros, da aquisição de equipamentos de protecção individual e da intenção de a AHBVOH adquirir um autocarro para o transporte da fanfarra estando já a decorrer um peditório para o efeito. Arménio Tavares revelou-se também preocupado com a subida dos preços dos combustíveis, lamentando que a Administração Regional de Saúde do Centro tenha fixado o preço do quilómetro sem possibilidade de ajustamento. Questionou, por isso, se os bombeiros não terão direito aos benefícios que estão a ser dados a outras entidades.

O sucessor de Manuel Gouveia Serra – a quem se referiu enquanto “pedagogo com grande sabedoria” – destacou o “trabalho do voluntariado, que é o pilar central em que assenta a estrutura organizacional desta associação”. Emídio Camacho revelou-se apostado na formação dos bombeiros e no apetrechamento tecnológico das viaturas, ao mesmo tempo que louvou o “empenhamento da comunidade local” na causa dos bombeiros.

Governador apelou à “auto-protecção”

Face aos números divulgados por Camacho, segundo os quais, foi na área da Saúde que mais se centrou, em 2007, a actividade dos bombeiros, o governador civil, sublinhou que hoje existe um “novo paradigma”. “O bombeiro já não acciona apenas as bombas de água, contribui também para a saúde”, referiu Henrique Fernandes que sem deixar de elogiar o comandante Serra – “deixou um exemplo para toda a comunidade”, referiu – apelou ao empenho de toda a população em prol da sua “auto-protecção” e à “interacção de responsabilidades”.

Correio da Beira Serra

Festa do 86º aniversário da Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital

A Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital festejou ontem o seu 86º aniversário, numa cerimónia que ficou marcada pela bênção de uma nova ambulância, comparticipada em 25 mil euros pela Câmara Municipal e em 25 mil euros pelo benemérito Serafim Marques, e pelas inaugurações da praça Comandante Manuel Serra e do Monumento de Homenagem ao Bombeiro Concelhio.

Após a romagem ao cemitério, seguida de missa, teve lugar o desfile, pelas principais ruas da cidade de Oliveira do Hospital, acompanhado por muitos populares e familiares dos Bombeiros oliveirenses. A sessão solene contou com a atribuição de medalhas de assiduidade e com os habituais discursos. A primeira a usar da palavra foi Maria José Freixinho, presidente da Assembleia-geral da Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, falando de “86 anos de dedicação, entrega e serviço pelos outros, numa caminhada com impacto muito forte na comunidade”.

Já Arménio Tavares, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários, mostrou-se preocupado com a subida dos combustíveis, referindo que “a ARS subsidia o preço ao quilómetro do serviço prestado sem qualquer forma de ajustamento”. O Comandante dos Bombeiros, Emídio Camacho, apresentou os números da Associação quanto a 2007, como 1028 saídas de combate a incêndios, 1894 saídas em serviço de emergência e 5358 saídas para transporte de doentes, percorrendo um total de cerca de 563 mil quilómetros.

Emídio falou ainda da angariação de fundos para um autocarro para transporte dos elementos da Fanfarra, cujo valor é de 75 mil euros, já tendo reunido cerca de 35 mil euros, acrescentando que “foi ainda aceite a Equipa de Intervenção Permanente que ficará constituída já a partir do mês de Maio”.

Já o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra, António Simões, falou da “responsabilidade do Comandante Emídio Camacho ao ter sucedido um dos mais altos comandantes do distrito de Coimbra e do país”, referindo-se ao Comandante Manuel Gouveia Serra. Mário Alves, por sua vez, aproveitou para lançar um desafio para que “seja feito um livro com a vida e a obra de Manuel Gouveia Serra” acrescentando que “nestas associações as pessoas começam a ser crónicas no bom sentido”.

O presidente da Câmara Municipal, falando da Equipa de Intervenção Permanente, aproveitou para deixar uma mensagem ao Governador Civil, para que no próximo ano, “este projecto possa ser alargado para a Associação dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira”.

Por fim, o Governador Civil de Coimbra, Henrique Fernandes, falou da “importância de cada cidadão estar informado sobre os riscos característicos de Oliveira do Hospital”, acrescentando que “o bombeiro já não acciona apenas as bombas de água, como contribui para a manutenção da saúde dos cidadãos”. Como habitual as comemorações encerraram com um almoço convívio com todos os convidados e Bombeiros, nesta festa dos 86 anos de existência dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital.

Rádio Boa Nova

Bombeiros e Comandante Serra perpetuados em monumento

Presidente da direcção dos bombeiros apelou ao Governo para baixar imposto nos combustíveis para as corporações de todo o país. A obra do escultor Luís Queimadela de homenagem da Câmara de Oliveira do Hospital aos bombeiros e comandante Manuel Serra, falecido há quatro anos, foi ontem inaugurada, durante as comemorações do 86.º aniversário dos soldados da paz oliveirenses.

Nos discursos do aniversário o presidente da direcção dos bombeiros de Oliveira do Hospital revelou que no último ano a instituição passou a dispor de uma nova ambulância paga pelo benemérito Serafim Marques e câmara municipal. Foram ainda adquiridos 140 armários individuais para albergar os equipamentos dos elementos daquela corporação.

Arménio Tavares revelou que está em curso uma campanha de angariação de fundos para a compra de um autocarro para a fanfarra dos bombeiros que foi criada há dois anos e já tem 62 elementos. O dirigente disse ainda estar “muito preocupado” com a crescente subida dos combustíveis e apelou para que o Governo “como aconteceu recentemente com privados” baixe o imposto para os bombeiros.

Por seu lado, o comandante Emídio Camacho revelou que durante o ano de 2007 a corporação oliveirense realizou 1028 saídas para combate a fogos, efectuou mais de cinco mil transportes de doentes, tendo os veículos percorrido mais de 533 mil quilómetros.

Adiantou que foi criada uma equipa de intervenção permanente com cinco homens que estará totalmente operacional a partir do próximo mês de Maio, apelando depois ao apoio para a compra de mais 50 equipamentos de protecção individual. Já o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital começou por saudar o comendador Serafim Marques, considerando que este “é um bombeiro sem farda e é o maior benemérito do concelho”.

Sobre o monumento ao bombeiro Mário Alves disse que a autarquia avançou para a obra num “acto de cumprimento daquilo que deve ser a história”. “Os homens passam, mas as instituições ficam”, lembrou. Deixou ainda claro que apesar de a obra se encontrar numa rotunda na cidade oliveirense é uma homenagem a todos os bombeiros do concelho - os de Oliveira e de Lagares da Beira - e “também a todos os soldados da paz de Portugal”.

Frisando que o município quis igualmente “contribuir para que a memória daquele que foi um ícone dos bombeiros de Oliveira do Hospital (Manuel Serra), não desaparecesse”.
Pediu ainda, através do governador civil, para que seja em breve também apoiada a criação de uma equipa de intervenção permanente na corporação de Lagares da Beira.

O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, colocou a tónica do seu discurso na necessidade de toda a comunidade ter um papel de “auto-protecção” e que este não deve ser apenas um papel dos bombeiros. Recordando depois as reformas efectuadas pelo Governo de Sócrates no sistema nacional de protecção civil que vem permitir “uma maior eficiência no terreno”.

Diário As Beiras

domingo, 30 de março de 2008

Atropelamento e fuga

Dois jovens foram atropelados ontem à noite em Gondomar. O condutor do automóvel fugiu sem prestar auxílio. As duas vítimas, de 14 e 17 anos, estão internadas no Hospital de São João com prognóstico reservado.

Depois de um passeio a pé, o grupo de amigos foi surpreendido por um automóvel que circulava em sentido contrário mas que de repente alterou o percurso na direcção onde o grupo estava concentrado.

Dois rapazes, de 14 e 17 anos, foram projectados a mais de 20 metros do local onde estavam.

O Hugo Miguel, de 17 anos, é aparentemente aquele que inspira maiores cuidados. O prognóstico era muito reservado ao início da madrugada.

Nas próximas horas a Polícia Judiciária e a GNR de Fanzeres vão continuar à procura do autor de mais um atropelamento com fuga e omissão de auxílio.

SIC

Um morto em acidente com tractor na Ribeira Ruiva

Um homem de 37 anos morreu hoje num acidente com um tractor agrícola em Torres Novas - revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

O alerta para o acidente deu-se às 16:47 na localidade da Ribeira Ruiva, adiantou a fonte do CDOS.

Além dos Bombeiros de Torres Novas, com 12 elementos e quatro viaturas, compareceram no local do sinistro a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Médio Tejo e a Guarda Nacional Republicana.

Lusa

sexta-feira, 28 de março de 2008

Bombeiro morre na sequência de acidente em Abrantes

O bombeiro de Ponte Sor que ontem ficou gravemente ferido na sequência da colisão da ambulância em que seguia com um camião numa curva da Estrada Nacional 2, entre Abrantes e Bemposta, não resistiu aos ferimentos e morreu ontem ao princípio da tarde no Hospital de Santa Maria em Lisboa.

O bombeiro de 52 anos sofreu lesões graves no tórax e membros e tinha sido transportado num helicóptero do INEM em estado considerado “muito grave”. Os dois idosos que seguiam na ambulância sofreram ferimentos e um deles ficou encarcerado.

O casal, ficou em estado de choque, e foi assistido no Hospital de Abrantes. O condutor da ambulância, Manuel Nascimento, natural das Galveias, era um motorista com mais de 15 anos de experiência na corporação e conhecia bem o local do acidente. A viatura tem 12 anos de actividade, mas segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor estava em boas condições

O Mirante

Workshop Incêndios Florestais – Impactos Económicos e Ambientais [11-04-2008]

Estão abertas as inscrições para o workshop «Incêndios Florestais – Impactos Económicos e Ambientais» que vai decorrer em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, no próximo dia 17 de Abril, inserido no programa do Ano Nacional do Voluntariado em Bombeiros.

A iniciativa é promovida pela LBP, com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, e com o patrocínio da TMN, PT Comunicações, Tranquilidade, Montepio e Banif.

Para apresentar a experiência europeia estará presente o presidente da Comissão de Fogos Florestais do CTIF, Mark Jones, numa intervenção que decorrerá pelas 10.00 horas, logo após a sessão de abertura, marcada para as 09.30 horas. Segue-se “A experiência da Grécia no Verão de 2007”, por Georgios Pournaras, Director-Geral do Serviço de Incêndios da Grécia.

A segunda sessão está marcada para as 11.00 horas, com a experiência americana, que será apresentada por James Smalley, responsável do “NFBA Wildland Fire Protection and National Firewise Communities Program”, intervenção à qual se segue um período de debate.
Depois do almoço, inicia-se, cerca das 14.30 horas, a terceira sessão.

A experiência portuguesa será objecto de intervenções de um painel composto pela Comissão Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Assembleia da República, da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, da Federação Portuguesa de Produtores Florestais de Portugal, representada pelo presidente da Direcção, Ricardo Jacinto, da Liga da Protecção da Natureza, representada por um membro da LPN Centro, Joaquim Sande Silva, da Autoridade Nacional de Protecção Civil, representada pelo Comandante Operacional Nacional, Gil Martins, e da LBP, representada pelo Comandante dos Bombeiros Voluntários do Estoril, Artur Gomes.

Pelas 16:45 horas será apresentado o Plano Municipal Florestal do Concelho de Sintra, tarefa a cargo de Mário Louro, Coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil de Sintra.
A sessão de encerramento está marcada para as 17:30 horas.

Informações/inscrições (até dia 11 de Abril):
Liga dos Bombeiros Portugueses
Rua Eduardo de Noronha, 5 e 7
1700-151 Lisboa
Tel: 218421380
Fax: 218477394
infor@lbp.pt

Liga dos Bombeiros Portugueses

Já está em fase de conclusão o monumento com que a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital pretende homenagear, no próximo domingo, por ocasião da comemoração do aniversário dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital o falecido comandante da corporação, Manuel Gouveia Serra, bem como os bombeiros em geral.

A ianuguração da desiganada Praça Comandante Manuel Serra - Monumento ao Bombeiro tem inauguração prevista para as 11h30. Os trabalhos – traduzidos num investimento de cerca de 140 mil euros - decorrem numa das rotundas da cidade, localizada próximo da Rua D. Josefina da Fonseca e Eng.º António Campos. À semelhança do que aconteceu com o monumento de homenagem ao empresário inaugurado em Setembro do ano passado, também este é da autoria do escultor Luís Queimadela.

Findos os trabalhos de edificação da base que sustentará o monumento, decorre agora a colocação final da obra de arte do escultor que começa a marcar presença no concelho.

No seu todo, o monumento – de acordo com a última edição do Boletim Municipal – contempla três partes distintas que são a base e dois elementos escultóricos. A marcar presença assídua nas obras de Queimadela, a água surge a irrigar a base, precipitando-se em cascata pelas paredes em plano inclinado. É intenção do autor representar a pureza, o movimento e a força da atitude. Destaque para uma parede chapeada a granito, onde se encontrará inserido um busto em bronze do Comandante Manuel Serra. Sobre a base em betão, surge outro elemento escultórico que pretende representar a água, o ar, a terra e o fogo, formando uma árvore em chamas.

A ornamentação das rotundas da cidade com majestosos monumentos pensados para homenagear aqueles que se dedicam às causas locais começa a ser uma prática no concelho. Questionado recentemente sobre os custos desses trabalhos – no caso concreto do monumento que vai ser inaugurado domingo – o presidente da Câmara Municipal considerou não estar em causa muito dinheiro. “Queremos fazer alguma coisa que possa ficar para a prosperidade e que possa dar alguma dignidade àquele espaço e homenagear aqueles que todos os dias, quando toca a sirene, estão sempre disponíveis para correr e entrar nas suas viaturas para defender pessoas ou bens”, referiu Mário Alves aos jornalistas, frisando que “por isso não se pode considerar que a verba seja exagerada”.

Correio da Beira Serra

Bombeiros Voluntários comemoram 86º aniversário

A Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital festeja, este ano, o seu 86º aniversário.

A cerimónia de comemoração está agendada para este domingo, 30 de Março, e tem início às 08h00 com o hastear das bandeiras. Por volta das 08h15 tem lugar a romagem ao cemitério, com a missa a decorrer às 09h30. O desfile acontece às 11h30 e uma hora depois tem lugar a sessão solene.

Fundada em 21 de Março de 1922, a Associação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital nasceu sob o pavor das chamas. Segundo a história da Associação, “num dia que os mais velhos ainda guardam na memória, dezenas de populares, praticamente impotentes, assistiram à deflagração de um incêndio de grandes proporções em pleno centro da vila”.

E foi a partir desse trágico dia que alguns dos responsáveis pelos destinos do concelho perceberam que era urgente dotar Oliveira do Hospital com uma Corporação de Bombeiros, esta que domingo vai comemorar mais um aniversário.

Rádio Boa Nova

quinta-feira, 27 de março de 2008

Liga dos Bombeiros quer criar rede nacional de ambulâncias

O presidente da Liga de Bombeiros Portugueses promete insistir junto do seu homólogo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para que seja criada uma rede nacional de ambulânciaspara as quais seriam formados mais 200 novos tripulantes.

Em declarações à TSF, Duarte Caldeira assume que esse será um dos temas que procurará discutir com o presidente do INEM, na reunião que ambos têm agendada para esta quinta-feira.

No entender deste responsável, a criação de uma rede nacional de ambulâncias evitaria o surgimento de mais casos de descoordenação entre as várias entidades de socorro, embora, para que tal possa ser uma realidade, seja necessário iguamente, segundo Duarte Caldeira, formar 200 novos tripulantes.

«O país tem um défice de tripulantes que estimamos em 200 e que carecem de ser formados para dotar as ambulâncias da rede nos termos do que estabelece a lei e do que é exigível no socorro de qualidade», defendeu.

Exactamente com o objectivo de resolver este problema, o presidente da Liga de Bombeiros pretende «equacionar com o INEM, entidade que tem a responsabilidade de coordenar da formação dos técnicos que operam nesta área, um plano de formação que leve à qualificação deste número».

Além deste investimento, Duarte Caldeira defende ainda um maior investimento nos bombeiros, com vista à criação da referida rede nacional de ambulâncias.

Diário Digital

Colisão na EN5 faz um morto

Uma colisão, ocorrida cerca das 13h na EN5, entre um pesado de mercadorias e um ligeiro fez um morto, revelou a Brigada de Trânsito da GNR.

Uma colisão, ocorrida cerca das 13h na EN5, entre um pesado de mercadorias e um ligeiro fez um morto, revelou a Brigada de Trânsito da GNR

De acordo com a Brigada de Trânsito, o acidente ocorreu ao quilómetro 36 da EN5, no sentido Águas de Moura/Alcácer do Sal.

A mesma fonte adianta que a estrada está cortada em ambos os sentidos e a alternativa é a auto-estrada do sul, a A2.

A vítima mortal foi transportada para o Hospital de Alcácer do Sal.

Lusa

Auto-estrada do Norte bloqueada durante duas horas

A auto-estrada do Norte esteve ontem à noite bloqueada, no sentido Norte-Sul, na zona da Mealhada, durante cerca de duas horas, na sequência de um duplo acidente de viação.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro, o acidente provocou três feridos ligeiros, que foram transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra, enquanto outras duas pessoas apenas foram assistidas no local, recusando receber assistência hospitalar.

Segundo fonte da Brigada de Trânsito da GNR da Mealhada, que tomou conta da ocorrência, registou-se um primeiro acidente, envolvendo um pesado de mercadorias e um ligeiro de passageiros, que colidiram ao quilómetro 205. Escassos minutos depois, a cerca de 200/300 metros atrás, assistiu-se a um novo acidente, desta feita envolvendo três viaturas ligeiras, que entraram em colisão, daí resultando os três feridos ligeiros.

O alerta foi dado às 21h07 e para o local do acidente, ao quilómetro 205 da auto-estrada do Norte, dirigiram-se os meios de socorro dos Bombeiros da Mealhada, apoiados pela corporação de Anadia, com quatro ambulâncias, uma viatura de fogo, um carro de desencarceramento e uma viatura de comando. No local esteve, também, uma ambulância do INEM e uma viatura de emergência médica de Coimbra.

A auto-estrada foi cortada, no sentido Norte-Sul, imediatamente após o acidente e só foi reaberta ao trânsito por volta das 23h00, uma vez que, depois da assistência aos sinistrados, foi necessário remover as cinco viaturas, incluindo um veículo pesado, e proceder à limpeza da via.

Diário de Coimbra

Bombeiros de Estarreja precisarão de mais viaturas e homens após fecho das urgências

O reforço de ambulâncias e de recursos humanos é uma realidade cada vez mais presente na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estarreja. O previsto encerramento das urgências locais e a demora na recolha das macas no Hospital de Aveiro atrasam os serviços de socorro

«Se, actualmente, as nossas ambulâncias e homens já andam diariamente num corrupio entre Estarreja e Aveiro, caso as urgências fechem, o trabalho vai aumentar muito mais». Este é o cenário previsto por Marco Braga, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estarreja após o encerramento previsto das urgências do Hospital Visconde de Salreu.

O aumento de viaturas e de homens será uma necessidade urgente para o corpo de bombeiros, caso o processo avance. Marco Braga explica que o actual mapa de transporte e socorro de doentes já é complicado de gerir com o parque de viaturas existente. Quando Estarreja deixar de prestar urgência, os pedidos aumentarão e o tempo de disponibilidade das ambulâncias também será mais curto, dada a viagem entre Estarreja e Aveiro e a demora na entrega das macas no hospital.

Actualmente, existe um grande atraso por parte do Hospital de Aveiro na entrega das macas aos bombeiros. Isto porque há uma sobrelotação das camas disponíveis e os doentes permanecem nas macas enquanto não têm onde ser acomodados.
Enquanto esperam as macas, os Bombeiros de Estarreja não podem responder a novos serviços de socorro.

Marco Braga sublinha a necessidade de um reforço de homens e veículos. E questiona sobre quem é que vai recair a obrigação de pagamento deste investimento, porque a Associação não terá condições financeiras de o fazer.

O funcionamento da viatura do INEM prevista no protocolo assinado entre a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e a Câmara de Estarreja é outra questão que preocupa Marco Braga. A ambulância estará estacionada no Hospital Visconde de Salreu (HVS) para intervir em situações de necessidade. «Não sabemos como é que essa viatura vai funcionar, porque não fomos tidos nem achados nessa situação», lamenta.

Estarreja é posto de reserva INEM e, neste sentido, o responsável acredita que pudesse existir uma melhor coordenação entre bombeiros e INEM nas operações com a viatura entregue ao Hospital de Estarreja. «Nem que a associação desse os homens e o INEM a viatura, ou vice-versa», sugere.

De acordo com Marco Braga, a corporação vai aguardar a colocação da viatura no Hospital Visconde de Salreu e o decorrer do processo de encerramento das urgências para saber quais os meios necessários e expor o problema a às entidades responsáveis.
O presidente da Associação assegura que independentemente do cenário futuro, os bombeiros de Estarreja tudo farão pelo bem-estar e saúde da comunidade estarrejense. «Se não tiver ajudas, a associação terá que fazer sacrifícios para melhorar os seus meios de socorro», conclui.

Encerramento é uma realidade

A ambulância prevista pelo protocolo ainda não está em Estarreja e as urgências também se mantêm abertas. Na manifestação realizada no início de Março, José Eduardo de Matos garantiu que o protocolo está a ser cumprido e que as urgências de Estarreja só encerram quando este assegurar os termos assinados.

O documento, assinado na Casa Museu Egas Moniz, em Julho de 2007, com o ex- ministro Correia de Campos, estabelece o fecho das urgências e assegura a melhoria e modernização das instalações do HVS, o aumento do número de consultas externas e a beneficiação das extensões de saúde de Canelas e Veiros.

Diário de Aveiro

Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios da ZIF Alva e Alvôco em consulta pública até 14 de Abril

Encontra-se em período de consulta pública, até ao dia 14 de Abril, o Plano de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PDFCI) da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) do Alva e Alvôco. Em nota de imprensa enviada ao diário online do Correio da Beira Serra, a CAULE, entidade gestora, informa que o PDFCI é definido na lei como um dos elementos estruturantes da ZIF e contém uma vasta quantidade de informação cartográfica e documental referente à prevenção e combate aos incêndios florestais.

Alicerçado no Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais e no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o PDFCI descreve pormenorizadamente as características físicas do território, do coberto vegetal, dos aglomerados populacionais inseridos em espaço ZIF.

Apresenta também a análise do risco de incêndio tendo em conta o histórico de ocorrências de incêndios florestais e os planos de acção e de intervenções que a Entidade Gestora propõe em termos de prevenção de incêndios e acções de sensibilização. São igualmente traçados os objectivos que se propõem alcançar, devidamente orçamentados e com as fontes de financiamento identificadas.

A CAULE garante que o processo de constituição e de funcionamento de uma ZIF “é público e transparente”. Informa, por isso, todos os proprietários florestais que integram a ZIF que podem conhecer o seu conteúdo do Plano de Defesa nas instalações do Núcleo de Oliveira do Hospital, na antiga Escola Primária da Ponte das Três Entradas ou na sede da CAULE em Covas, Tábua, até ao próximo dia 14 de Abril.

A ZIF Alva e Alvôco foi a primeira a ser criada em Portugal e abrange a totalidade ou parte das freguesias de Aldeia das Dez, Alvôco das Várzeas, Nogueira do Cravo, Oliveira do Hospital, Penalva de Alva, Santa Ovaia, São Gião, São Paio de Gramaços e São Sebastião da Feira.

Correio da Beira Serra

quarta-feira, 26 de março de 2008

Queda de andaime faz um ferido e estragos em carros

A queda dos andaimes de uma obra municipal em Carnaxide, concelho de Oeiras, provocaram hoje à tarde ferimentos ligeiros num idoso e a destruição total ou parcial de dezassete viaturas.

Segundo a directora municipal da Habitação de Oeiras, Antónia Lima, a obra envolvia a recuperação da fachada de um prédio de cinco pisos na Rua Artur Venilda, no bairro da Outorela, não estando ainda esclarecidas as causas da queda dos andaimes, que ocorreu perto das 13:00.

«A Autoridade para as Condições do Trabalho virá cá ainda hoje para verificar as condições de segurança em que os trabalhos decorriam e averiguar as causas. A Câmara já está também a inspeccionar as razões deste incidente», disse à Lusa a responsável.

Diário Digital

Um morto e um ferido em acidente na A29 - Ovar

Uma jovem morreu e outra ficou gravemente ferida na sequência de um acidente de viação ontem à tarde na A29, em Válega, Ovar, envolvendo um automóvel ligeiro e um camião com semi-reboque

O acidente correu cerca das 17.10 horas, no sentido Norte/Sul, cerca de um quilómetro depois da entrada de Ovar Sul.

As causas do acidente ainda estão por apurar. Sabe-se apenas que o pesado, carregado com areia, ultrapassava o Renault Clio das vítimas, quando, por motivos desconhecidos, entrou em despiste, fez «tesoura» e galgou o separador central, arrastando consigo o automóvel que ficou «prensado» debaixo dele, com as duas jovens, com cerca de 20 anos, presas no seu interior.

Foi preciso cerca de uma hora para que os 17 bombeiros das corporações de Ovar e Estarreja conseguissem libertar as duas jovens que foram assistidas ainda no local pelas equipas médicas do INEM de Aveiro e Matosinhos. Uma das jovens foi transportada para o Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde viria a falecer na sequência dos ferimentos.

A outra vítima foi evacuada pelo helicóptero do INEM do Hospital Pedro Hispano, de Matosinhos, para o Hospital de S. João, no Porto, em estado considerado muito grave.

O trânsito foi desviado pela EN109 e pela A1 enquanto decorreram as operações de socorro.
À hora do fecho desta edição os bombeiros ainda procediam à limpeza do pavimento.

Diário de Aveiro

Mulher de 83 anos sofre ferimentos graves ao ser atropelada por automóvel

Fracturas nos membros inferior e superior foram o resultado de um atropelamento, ontem de manhã, na localidade de Tojal, freguesia de S. Pedro, em Porto de Mós.

A vítima, uma mulher, de 83 anos, moradora na aldeia de Castanheiro, encontrava-se a atravessar a estrada principal da povoação, que liga Batalha a Porto de Mós, quando foi colhida por um automóvel. Foi socorrida no local por uma equipa dos bombeiros de Porto de Mós e transportada para o Hospital de Santo André, em Leiria, em estado grave, embora não corresse risco de vida.

Maria Maurícia Oliveira tinha saído de casa, pelas 08h30, na companhia de duas vizinhas e amigas que habitualmente a acompanhavam ao café Belo, situado no centro do Tojal, à beira da estrada. O carro em que se deslocavam foi estacionado a poucos metros de distância. Os instantes que se seguiram são difíceis de explicar.

A vítima terá saído da viatura e tentado atravessar a via, numa zona de recta com boa visibilidade. Por razões que serão agora apuradas pelas autoridades, o automóvel que seguia na estrada não conseguiu evitar o embate.

O susto foi grande para quem viu. A proprietária do estabelecimento comercial, que não se apercebeu do acidente, uma vez que se encontrava a atender clientes, ficou bastante abalada, já que conhece Maria Maurícia, mulher da terra, e esta dirigia-se ao seu café. A meio da tarde, esperava ainda por notícias de "melhoras".

Junto à residência da vítima, alguns moradores comentavam a "energia" da vizinha. "A única coisa que surpreende é que como é que nunca tinha acontecido antes", dizia uma mulher, que optou por não ser identificada. Outro morador acenava com a cabeça, em sentido afirmativo, acrescentando que "os filhos tiveram de lhe esconder a bicicleta para que não caísse". "É distraída a senhora", concluíram.

Mas a estrada é vista com algum receio por muitos moradores. É uma via que une dois concelhos e é opção para quem prefere fugir ao trânsito do IC 2. Resultado: tem muito movimento e muitos veículos ultrapassam a velocidade legalmente estabelecida para as localidades. "São os peões que têm de estar muito atentos e não os carros", diz José Ribeiro, que se lembra de já terem ocorrido ali alguns acidentes.

Diário de Leiria

Três despistes apenas numa hora em rotunda da Estrada de Eiras

"Rotunda do INEM", na Estrada de Eiras, volta a dar que falar. Três viaturas despistaram-se ali ontem de madrugada. Em pouco mais de uma hora um jipe foi parar a uma valeta, um veículo ligeiro embateu noutras três viaturas, duas das quais estavam estacionadas, e um carro “voou” por cima da rotunda

Três viaturas despistaram-se ontem de madrugada na "Rotunda do INEM", na Estrada de Eiras, em Coimbra. Entre as 2h45 e as 4h00, a PSP registou o despiste de um jipe que se imobilizou fora da estrada, outro despiste de um automóvel que não parou no local e ainda um terceiro acidente de uma viatura ligeira que embateu em três carros, dois deles estacionados, e cujo condutor, de 21 anos, sofreu vários ferimentos.

Álvaro Neves de Abreu, condutor e único ocupante do jipe, foi o primeiro daquela madrugada, passavam poucos minutos das 3h00. «Ia fazer um pequeno trabalho a um amigo e só me apercebi da rotunda já em cima», frisou aquele contabilista que mora no Bairro do Brinca e que circulava em direcção à Estação Velha. «A roda foi ao lancil e puxou-me o carro da estrada», relatou Álvaro de Abreu, que é deficiente das Forças Armadas.

Ao mesmo tempo que se mostrava revoltado com a situação, aquele automobilista, que seguia sozinho, garante que que só não ficou ferido porque vinha devagar. «A 50-60 à hora», justificou.
Perante a falta de visibilidade de que se queixou, Álvaro de Abreu promete que a questão não vai ficar por aqui. «Isto é uma vergonha», frisou, garantindo que vai apresentar queixa à Câmara Municipal de Coimbra esperando que a rotunda seja eliminada.

Para reforçar a sua convicção, Álvaro Abreu relata os dois acidentes a que assistiu na mesma rotunda já depois do seu despiste. Primeiro, uma carrinha Peugeot, cujo condutor foi para o hospital, embateu num sinal e num muro; depois, um Civic, que circulava em direcção à Estação Velha, abandonou o local depois de se ter despistado e literalmente ter voado por cima da rotunda.

Além do espaço apertado para contornar a rotunda (ver caixa), durante a noite a falta de iluminação promete fazer daquela estrada um “ponto negro” na sinistralidade da cidade. Natália Cordeiro e Hilda Reis, que vivem nas imediações da rotunda, alertaram, por outro lado, para o facto dos autocarros terem dificuldades em ali circular. «Íamos sendo as primeiras vítimas», referiram-nos, aludindo ao facto dos veículos pesados por vezes terem de subir o passeio para passarem. Uma situação que ainda não foi totalmente resolvida. «Cortaram um bocado à rotunda mas ainda não é o suficiente», frisaram as moradoras.

Recorde-se que na nossa edição do passado dia 21, já alertávamos para a fraca sinalização do local ao mesmo tempo que noticiávamos um dos primeiros acidentes do local. Quinta-feira, cerca das 23h30, um automóvel despistava-se no local, tendo resultado danos materiais quer no carro quer na própria rotunda. Os Bombeiros Voluntários de Coimbra chegaram mesmo a enviar para o local uma viatura de desencarceramento que felizmente não foi necessária.

SMTUC confirmam queixas de motoristas

Câmara notificou empresa para corrigir as deficiências
Manuel de Oliveira, administrador-delegado dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), confirmou ontem ao Diário de Coimbra as queixas dos motoristas da empresa relacionadas com dificuldades em passarem na rotunda da Estrada de Eiras e que já as comunicou à Câmara Municipal de Coimbra.

Na nossa edição do passado dia 21 alertámos para o facto da construção da rotunda ter criado inicialmente algumas dificuldades à circulação de veículos pesados no sentido Bairro de S. Miguel-Estação Velha, uma vez que devido ao estreitamento da via tinham que subir um passeio. A situação foi no entanto corrigida. Mas não de todo porque os condutores de alguns veículos pesados continuam a sentir dificuldades em ali passar, nomeadamente dos Serviços

Municipalizados de Transportes Urbanos que, no sentido Eiras/Estação Velha não passam sem uma das duas manobras: ou galgar o lancil do lado direito ou violar a delimitação da rotunda.
De acordo com a Câmara Municipal de Coimbra, a obra da rotunda ainda está a decorrer uma vez que não foi entregue à autarquia.

A obra, acrescentou a mesma fonte da Câmara Municipal de Coimbra, não está de acordo com as instruções dadas no sentido de que deveria ter uma inclinação transversal máxima de 6% no anel de circulação definindo assim um único plano inclinado. Ou seja, a rotunda tinha uma sobreelevação significativa, apresentando uma deformação.

A autarquia referiu que a empresa responsável pelos trabalhos já foi notificada para proceder à rectificação bem como à colocação da necessária sinalização (algo que ontem à tarde já estaria a ser feito) e frisou que com a construção da rotunda se pretende reduzir o excesso de velocidade naquela via e dar um acesso fácil e seguro ao INEM e ao supermercado que ali abriu ao público. Aliás, a construção da rotunda está a cargo do supermercado uma vez que a Divisão de Trânsito do município entendeu que em termos de segurança seria perigoso, naquela recta, ter com alguma frequência viaturas a entrar e sair do parque de estacionamento.

Diário de Coimbra

terça-feira, 25 de março de 2008

Acidente em Alcochete faz três mortos

Três pessoas morreram num choque frontal registado por volta das 11h45 em Alcochete, na Estrada Nacional 118. O acidente aconteceu quando um automóvel tentou ultrapassar um veículo pesado e chocou de frente com outro ligeiro.

Uma das vítimas do acidente ainda foi retirada com vida da viatura sinistrada mas acabou por morrer antes de ser levada para o Hospital São Francisco Xavier, para onde estava a ser transportada.

De acordo com informações apuradas pela SIC no local, as três vítimas mortais tinham mais de 70 anos.

O acidente obrigou à interrupção da circulação na Estrada Nacional 118.

SIC

Incêndio faz dois feridos em Gaia

Um incêndio que deflagrou segunda-feira à noite na localidade de Canidelo, Gaia, causou ferimentos ligeiros em duas pessoas, entre as quais um bombeiro da corporação de Coimbrões.

De acordo com uma fonte dos Bombeiros Sapadores de Gaia, o fogo ocorreu no quinto andar de um prédio na Rua Adriano Correia de Oliveira pelas 21h00 da noite de ontem, tendo origem no exaustor da cozinha daquele apartamento.

O proprietário da habitação e um bombeiros sofreram intoxicações, tendo sido transportados para o hospital de Gaia por precaução.

As habitações vizinhas não foram afectadas. No combate deste incêndio estiveram os Bombeiros Voluntários de Coimbrões e os Sapadores de Gaia.

Correio da Manhã

Corporação está preocupada com subida dos combustíveis

Numa altura em que se ultimam os preparativos para o 86º aniversário, a direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH) está preocupada com a subida em flecha dos preços dos combustíveis.
Em entrevista ao Correio da Beira Serra, o presidente Arménio Tavares – há 12 anos no cargo – deu conta desta inquietação, ao mesmo tempo que se mostrou também satisfeito com a chegada de uma nova ambulância, equipamento de protecção individual e da entrada em funcionamento da recém-criada Equipa de Intervenção Permanente (EIP).

Correio da Beira Serra – Passada já mais de uma década, o que é que o mantém à frente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH)?
Arménio Tavares – Em primeiro lugar, porque nos actos eleitorais não tem aparecido lista nenhuma. As próprias assembleias-gerais eleitorais têm sido de reduzida afluência. Realizam-se praticamente com os membros dos órgãos sociais e mais um ou outro sócio que aqui aparecem. Num universo de perto de dois mil associados aparecem dois ou três fora dos órgãos sociais. Mas, isto não se verifica só aqui. Eu estou noutra organização que é a Cooperativa Agro-pecuária da Beira Central que tem perto de quatro mil associados e passa-se exactamente a mesma coisa. Nunca apareceu uma lista para constituir uma alternativa.

CBS – Considerava benéfico o aparecimento de outra lista?
AT – Pois com certeza. Era bom para revitalizar isto e passar o testemunho a outros. Não podem ser sempre os mesmos a ficar e a despender do seu tempo disponível à sociedade. Se a tarefa fosse repartida por outros era melhor para a sociedade em geral e para nós próprios. É sempre bom quando surgem ideias novas e pessoas com outra mentalidade para se habituarem a estes cargos. Eu também entrei aqui como vice- presidente, aprendi um pouco destas coisas e quando fui para presidente já não estava propriamente em branco. Mesmo assim e como as pessoas também se vão cansando, a lista não tem sido sempre a mesma, há um ou outro elemento que é ajustado, mas nunca é uma renovação global.

CBS – Para o ano terá início um novo ciclo, um novo mandato. Está disposto a continuar?
AT – Se não houver mais ninguém e a saúde me permitir disponho do tempo para isso, mas gostava que aparecesse alguém.

CBS – Qual a avaliação que faz de uma instituição que está prestes a comemorar o 86º aniversário, que também começa a sentir a crise do associativismo?
AT – Há vários aspectos a considerar na vida desta casa: o voluntariado, os funcionários e os dirigentes. Em relação ao voluntariado, posso fazer uma avaliação positiva, não temos sentido crise nesta área. Grande parte do nosso corpo de bombeiros é jovem e têm sucessivamente havido novas adesões. No caso da fanfarra até foi preciso limitar as inscrições, porque isso implica fardamentos e despesas extras. A nível dos bombeiros passa-se a mesma coisa, tem havido muita adesão na camada da juventude, permitindo-nos ter um corpo de bombeiros com muita gente nova e apetitosa de conhecer a formação de bombeiros. Na parte dos assalariados temos mantido. Não há necessidade de expandir na área dos cuidados de saúde, até porque não é um sector muito rentável para a associação, tal como não o é para outras congéneres.

CBS – Com quantos elementos humanos conta a AHBOH?
AT – O nosso corpo de bombeiros anda na ordem dos 140 elementos, de entre os quais 30 são mulheres e 16 são assalariados. Os assalariados asseguram os serviços administrativos, a central e a prestação dos cuidados de saúde, bem como o combate a incêndios em caso de emergência.

CBS – Quais entende que foram as principais conquistas da corporação que dirige?
AT – A Fanfarra foi uma das conquistas. Já era uma pretensão que vinha do tempo do comandante Serra mas que não era fácil de atingir. Surgiu a possibilidade, a ideia germinou, frutificou e aí está o produto final. Na área dos bombeiros propriamente dita nós prevíamos e vai acontecer, que se constituísse uma equipa de profissionais permanente para o combate a incêndios, porque os voluntários trabalham e não é fácil algumas empresas disponibilizarem os seus funcionários para irem acudir a um fogo. Constituindo-se de facto um corpo, ainda que restrito de profissionais, é sempre uma grande vantagem para aquele ataque imediato. Nos bombeiros em geral vinha-se a falar nisso há muito tempo, finalmente concretizou-se. Penso que a nível do distrito, nós seremos dos primeiros com a Equipa de Intervenção Permanente (EIP) em funcionamento. A equipa é constituída por cinco elementos, embora ainda só tenhamos três em actividade desde o dia 1 de Março, faltam outros dois por questões relacionadas com a entidade patronal para a qual trabalhavam. No próximo mês a equipa está completa.

CBS – É uma equipa assalariada que vai funcionar durante todo o ano, por um período de três anos. Durante o Inverno como vai decorrer a actuação desta equipa?
AT – Fora do período de incêndios florestais, a equipa vai desenvolver trabalhos na área da vigilância e da prevenção e também estão disponíveis para desenvolver tarefas diárias dos bombeiros.

CBS – A EIP resultou de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal, a AHBOH e a Autoridade Nacional de Protecção Civil. A quem cabe assegurar os salários dos cinco bombeiros?
AT – A Associação não despende de qualquer verba para a nova equipa. Cinquenta por cento são suportados pela Câmara Municipal e os restantes pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

CBS – Defende a profissionalização dos corpos de bombeiros?
AT – Não totalmente. Defendo a existência de um corpo restrito de profissionais em todas as corporações para acudirem às situações de emergência.

CBS – Não poderá colidir com o espírito de voluntariado?
AT – O que se passa é que a exigência que vem da população, impõe situações que é preciso compatibilizar e só com o voluntariado não é possível. Quando os bombeiros chegam um pouco mais tarde a um incêndio porque têm que sair das empresas para acudir o fogo, as populações reclamam. Agora, em caso de emergência, a EIP sai imediatamente.

CBS – Ainda ao nível das pretensões da AHBVOH, no ano passado aquando do início do presente mandato falou a este jornal acerca da necessidade de ampliação do quartel no que respeita ao parqueamento de viaturas. Actualmente, qual é o ponto da situação?
AT – Já construímos um pequeno parqueamento que ainda não está completo, mas já tem cobertura, só falta fechar. Mas, a nossa ideia é mandar executar um projecto com vista a fazer o aproveitamento subterrâneo do quartel. O projecto faz-se com alguma facilidade, a execução é que depende dos custos. A nossa intenção é ainda lançar um concurso de ideias com a finalidade de se fazer o melhor aproveitamento do espaço.

CBS – E no que respeita ao próprio quartel?
AT – No edifício em si, não temos tido grandes problemas, a não ser – e é uma preocupação – constituir aqui um acesso ao segundo andar para deficientes. É uma lacuna que se verifica na generalidade das corporações.

CBS – Como é que tem funcionado a aposta da AHBOV no que respeita à formação do corpo de bombeiros?
AT – Continuamos a fazer formação. A direcção apoia e incentiva para que o comandante faça tudo o que estiver ao seu alcance, para dar mais formação ao corpo de bombeiros. Isso tem sido feito, neste momento os nossos bombeiros estão a participar numa formação na Lousã, está também prevista uma outra ao nível da utilização dos Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE). A formação tem estado sempre na nossa mente e não regateamos esforços financeiros para a pôr em prática. Consideramos mais importante apostar na formação do que na aquisição de viaturas.

CBS – Como se tem vindo a processar a articulação com a Câmara Municipal, enquanto responsável concelhia pela Protecção Civil?
AT – Desde que foi criado o gabinete florestal, relativamente ao passado, as coisas funcionam muito melhor. Na Câmara existe um sector exclusivamente dedicado a esta matéria e é agora mais fácil articular a sua acção com os comandantes das duas corporações do concelho. Neste momento, não temos grandes razões de queixa, embora pensemos que se poderia fazer mais, mas há com certeza limitações por parte da câmara, ao nível de equipamentos e pessoal para se fazer tudo num ano só. Não está tudo feito, mas tem-se feito a prevenção gradualmente como a abertura de caminhos e definição de pontos de água. Aquilo que é prioritário está-se a fazer, embora não com a velocidade que seria desejável. É importante que esta dinâmica continue e haja uma resposta mínima à execução do programa de prevenção.

CBS – No âmbito do combate aos fogos como avalia a articulação dos BVOH com outras equipas como os sapadores e os GIP?
AT – Tendo em conta uma reunião em que estive presente sobre a avaliação do desempenho desta nova missão, considero que a coordenação está muito melhor do que no início. À medida que o tempo avança, a coordenação tende a ser mais perfeita. Ainda há défices, mas que estão a ser corrigidos pelas estruturas. Comparada com o primeiro ano de trabalho conjunto, a coordenação realizada no ano passado foi mais profícua.

CBS – No campo dos primeiros socorros ainda são recentes os episódios que colocaram em causa a prestação dos bombeiros, bem como a articulação entre corporações e INEM. Qual é o cenário que se verifica na AHBVOH?
AT – A nossa corporação não tem nenhuma razão de queixa no relacionamento com o INEM. Nunca tivemos qualquer problema. A articulação é desenvolvida com base no que está previsto a nível nacional. Temos cá uma viatura que é do INEM, mas manobrada por nós e nunca houve problema. Eles suportam os custos relacionados com o desgaste do veículo e com equipamentos. É esta ambulância que usamos em caso de urgência. As nossas ambulâncias são usadas para transportes e serviços pré-programados. Se calhar sempre se verificaram estas situações, mas agora é que há uma maior mediatização desses casos. Considero até que esta mediatização seja benéfica para resolver situações que iam sistematicamente acontecendo, para que não se repitam no futuro.

CBS – Como é que se processa a prestação dos primeiros socorros no período nocturno? Tenha-se em consideração o episódio que recentemente foi tornado público relativo a uma corporação que não tinha ninguém disponível para prestar assistência numa situação de urgência…
AT – Há sempre um grupo nocturno que dorme aqui e é esse que avança e responde às chamadas. São voluntários que asseguram o período nocturno. De acordo com a escala, alguns profissionais também vão assegurando esse serviço, mas em regime de voluntariado.

CBS – Quantas ambulâncias estão ao serviço da corporação?
AT – Hoje mesmo (dia 12 de Março) vamos receber uma ambulância nova que nos é oferecida e que perfaz um total de 14 ao serviço da corporação, sendo que três estão equipadas com monitores e preparadas para o uso do DAE. Não temos problemas com falta de viaturas, a frota até já é demais, embora haja algumas ambulâncias que começam a ficar mais encostadas por serem mais antigas, não têm tantas condições de conforto. No capítulo de transporte de doentes estamos muito bem servidos.

CBS – E ao nível do combate a incêndios?
AT – Também. No aniversário anterior foi-nos oferecido um veículo de combate a incêndios. Quer da parte de saúde, quer dos fogos florestais, não temos nenhuma necessidade premente. Temos 22 viaturas de combate a incêndios e é agora importante manter as que temos e renová-las.

CBS – No ano passado receberam uma viatura de combate a incêndios, este ano vão receber uma ambulância. De certa forma têm sentido a generosidade da população…
AT – Quando sentimos a necessidade de uma viatura ou outro equipamento vamos de encontro às pessoas que julgamos ter disponibilidade para ofertar. Felizmente temos tido boa receptividade quer na Câmara, quer nos particulares. Vamos ver o futuro, mas tomando por base o passado estamos satisfeitos. Neste momento, até está a decorrer um peditório para comprar um autocarro para o transporte da fanfarra, que não temos. A Câmara nem sempre está disponível, porque não pode, para as datas que nós pretendemos sair e decidimos jogar pela aquisição de um veículo usado, mas em bom estado. O peditório está a decorrer muito bem, porque há um objectivo concreto. Não estamos a pedir uma esmola para os bombeiros, sem dizer para quê. Há sempre uma finalidade. Esperamos poder apresentar o autocarro na cerimónia de aniversário do próximo ano.

CBS – Entende que a corporação deveria estar dotada de outras respostas? Tome-se em atenção a equipa de Suporte Imediato de Vida (SIV) já instalada no concelho de Seia…
AT – Penso que sim. Até pela área que abrange no concelho, deveria estar apetrechada para isso. Penso que o comandante já fez notar essa preocupação a todos os responsáveis da formação distrital. Ainda não foi possível, mas julgo que não está fora de hipótese a nossa corporação poder vir a ser contemplada com essa unidade. Seria uma mais valia no socorro às vítimas.

CBS – Ainda bem fresca está também a discussão em torno dos desfibrilhadores e o facto de os mesmos só poderem ser manuseados por médicos. Como é que se posiciona relativamente a esta matéria, numa altura em que tanto se fala em encerramento dos serviços de urgência?
AT – Nós temos dois desfibrilhadores que não podemos usar, mas se tivermos necessidade, usamo-los de certeza. Já vi uma demonstração feita pelo fornecedor e percebi que aquilo é de uma utilização simples e sem perigos absolutamente nenhuns. Basta seguir os procedimentos correctamente que a máquina faz tudo e não faz nenhuma operação errada. Tenho conhecimento de que a legislação vai ser alterada brevemente, possibilitando o uso dos DAE pelos bombeiros com formação adequada. Não concordo que os aparelhos só possam ser usados pelos médicos, porque os DAE são tão sofisticados que não permitem que se façam manobras erradas. Isto é tão intuitivo que, neste momento, a legislação em vigor é absurda.

CBS – A CMOH prepara-se para inaugurar o monumento de homenagem ao falecido comandante Manuel Gouveia Serra e aos bombeiros em geral. Como avalia esta atitude da CMOH?
AT – Avalio positivamente. É o reconhecimento a um homem que dedicou muitos anos da sua vida à causa dos bombeiros, do bem-estar das pessoas e dos seus bens. Estão a homenagear uma pessoa, mas no fundo estão a homenagear os bombeiros do concelho e de Portugal, porque a causa dos bombeiros é igual em todo o lado. É evidente que o ênfase da homenagem recai sobre a pessoa que foi o falecido comandante Serra que todos conheceram, com uma intervenção positiva, dedicada e empenhada.

CBS – Como é que olha para a relação que existe entre bombeiros e a sociedade civil?
AT – Num ou noutro caso em que não é possível uma rapidez tão grande na deslocação dos bombeiros para os fogos, há uma ou outra crítica no sentido de que quando os bombeiros chegam já lá deviam estar. Com a questão das EIP as críticas vão-se atenuar, mas note-se que as críticas não colocaram em causa a prontidão dos bombeiros para os fogos.

CBS – A corporação vai assinalar 86 anos de actividade. Qual é a situação financeira desta casa?
AT – Felizmente não temos passado por dificuldades financeiras. Temos uma gestão equilibrada que nos permite guiar o barco sem grandes sobressaltos. Preocupa-nos sim a evolução dos preços dos combustíveis. Todos os dias temos que rodar e, em contrapartida, não se verifica uma actualização do preço do quilómetro por parte da Administração Regional de Saúde do Centro. Isto são perdas e esta situação preocupa-nos e tem que ser resolvida. A continuar esta escalada nos preços dos combustíveis têm que ser tomadas medidas de correcção do pagamento às corporações porque, caso contrário, começamos a empobrecer. Cabe agora à Federação Distrital ou à Liga dos Bombeiros Portugueses alertar quem de direito sobre esta situação, porque este é um problema que afecta todas as corporações nacionais.

Correio da Beira Serra

segunda-feira, 24 de março de 2008

Bombeiros de Bragança vão testar sistema de segurança

Os bombeiros do Distrito de Bragança vão testar no próximo Verão um sistema destinado a evitar acidentes como o ocorreu em Famalicão da Serra e vitimou cinco chilenos e um português, em Julho de 2006.

No acidente ocorrido no distrito da Guarda, as vítimas ficaram cercadas pelas chamas devido a uma súbita alteração de condições resultante do comportamento eruptivo do fogo, acabando por perder a vida.

No âmbito deste teste, as corporações de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros vão recorrer a dispositivos de localização que facilitam a gestão de meios, tendo mais de uma centena de viaturas começado a ser equipadas com um equipamento que disponibilizará informação sobre o percurso e localização.

Serão igualmente distribuídos perto de 70 localizadores pelos chefes de equipa, normalmente compostas por cinco elementos, os quais dispõem de um alarme que poderá ser accionado em caso de emergência.

Tal como dizem os responsáveis pela Geogobal, empresa que desenvolve o sistema, estamos a falar de articular um conjunto de equipamentos e tecnologias já disponíveis no mercado e que temos vindo a apresentar ao longo destes anos, dependendo da capacidade de integração, complementaridade, redundância e de uma rede GSM eficaz, o sucesso desta iniciativa.

Relativamente à cobertura GSM em áreas remotas, necessárias para muitos dos sistemas de alerta que divulgamos, temo-nos defrontado com as mesmas dificuldades, sendo que durante incêndios de grande dimensão a situação tende a piorar quando algumas antenas emissoras são afectadas.

Por esta razão, previlegiamos sistemas de alarme com um "interface" que possa ser ligado a outro meio de comunicação, permitindo activar, por exemplo, um rádio de emergência, de modo a que haja a necessária redundância que deve ser implementada em situações crítias.

No entanto, queremos salientar que o que sucedeu em Famalicão da Serra talvez pudesse ser prevenido através de uma avaliação prévia, mas a partir do momento em que a situação se precipitou, seria provavelmente impossível evitar o desfecho trágico que todos conhecemos dada a rapidez com que tudo se passou.

Verão Verde

Operação Páscoa: Sete mortos nas estradas portuguesas, mais um que em 2007 - GNR

Sete pessoas morreram, mais uma que em 2007, nas estradas portuguesas durante o período da Páscoa, segundo o balanço provisório da GNR, que dá conta da existência de menos acidentes e feridos que no ano passado.

O balanço global dos quatro dias da Operação Páscoa, que começou às 00:00 de quinta-feira e terminou às 24:00 de domingo, dá conta de 827 acidentes (menos 216 que em 2007), 27 feridos graves (menos 2 que em 2007) e 227 feridos ligeiros (menos 97 que no ano anterior).

O Porto foi o distrito com maior número de acidentes (115), sem contudo registar mortos ou feridos graves.

Viana do Castelo registou o maior número de mortos (2) e Braga de feridos graves (6).

No último dia da Operação Páscoa, aconteceram 163 acidentes (menos 70 que em 2007) que causaram sete feridos graves (os mesmos que no ano anterior) e 58 feridos ligeiros (menos 28).

Segundo a GNR, neste dia não houve qualquer morto a registar nas estradas portuguesas, quando no ano passado morreu uma pessoa.

Nos primeiros três dias da operação, a Brigada de Trânsito tinha registado 464 acidentes, dos quais resultaram sete mortos e 20 feridos graves.

No âmbito da Operação Páscoa, que terminou às 24:00 de domingo, cerca de 1.700 militares da GNR, 800 patrulhas e 700 viaturas patrulharam as estradas portuguesas, centrando a sua atenção sobretudo no excesso de velocidade, de álcool e de substâncias psicotrópicas, uso do cinto de segurança, transporte de crianças, estado de conservação dos pneus e iluminação.

Lusa

quinta-feira, 20 de março de 2008

Quinze quilómetros de fila em Santarém após acidente na A1, sentido Sul-Norte - BT

Um acidente junto à saída da A1 para Santarém, no sentido Sul-Norte, provocou congestionamento em cerca de 15 quilómetros, com o trânsito a circula "a baixa velocidade" e "compacto", disse à Lusa fonte da Brigada de Trânsito da GNR.

Neste sentido, verifica-se a circulação de forma "compacta", a "baixa velocidade" e "com dificuldade" desde o quilómetro 51 da via, até à saída para Santarém, ao quilómetro 66, devido ao "acumular do trânsito", acrescentou a fonte.

De acordo com a mesma fonte, o acidente, já resolvido, ocorreu ao quilómetro 65 da auto-estrada, cerca das 15:30, sem provocar feridos.

Lusa

Vigilância na “máxima força”

Desde as 00h00 de hoje até às 24h00 de domingo as estradas da região centro, onde se insere o concelho de Oliveira do Hospital vão ser “vigiadas na máxima força para que a sinistralidade seja mais reduzida”. A garantia foi dada há instantes ao diário online do Correio da Beira Serra pelo tenente-coronel Cardoso, comandante do Grupo Regional de Trânsito que abrange os distritos de Castelo Branco, Guarda, Viseu, Aveiro e Coimbra.

Cerca de 500 homens distribuídos por várias patrulhas estão atentos às principais auto-estradas, itinerários principais e complementares que servem a região centro, apoiados pelas brigadas territoriais e fiscais mobilizadas a nível nacional para a “Operação Páscoa 2008”. Sob o olhar atento dos militares da Guarda Nacional Republicana vão estar as vias nacionais e secundárias que servem as várias localidades.

“Muita atenção” na EN17

No caso concreto do concelho de Oliveira do Hospital, a Estrada Nacional 17 é a via que mais preocupa as forças de segurança pela sinistralidade que aí se tem vindo a registar, bem como, pelo facto de ser uma via que possibilita o acesso ao vizinho concelho de Seia e ao maciço central da Serra da Estrela, onde é esperado uma grande afluência de turistas. “A EN17 é uma estrada à qual nós damos muita atenção”, referiu o tenente-coronel Cardoso, destacando o facto de nessa via se terem registado “acidentes com vítimas mortais”, justificando assim, o recurso frequente aos radares pelas patrulhas da Brigada de Trânsito.

Ao diário online do CBS o responsável pelo Grupo Regional de Trânsito sublinhou também que, ao contrário do que se verifica no Natal em que o trânsito se dirige para várias localidades, na Páscoa o fluxo automóvel segue em direcção a destinos turísticos como a região do litoral, o sul do país e este ano – por as condições climatéricas o permitirem – para a Serra da Estrela, onde é esperada a queda de neve para o fim-de-semana.

“A nossa missão é a visibilidade e prevenção”

Na “Operação Páscoa 2008”, as patrulhas vão estar particularmente atentas à velocidade, álcool e manobras perigosas. Mas, garante o comandante Cardoso, “a nossa missão é a visibilidade e a prevenção”. “Estando na estrada, esperamos conseguir prevenir comportamentos de risco”, frisou o responsável, adiantando que tendo em conta o balanço realizado em anos anteriores “todo o distrito tem melhorado bastante em matéria de sinistralidade”. Contudo, lembrou que está em causa “um problema da sociedade”, sublinhando que “as regras de trânsito também são regras de conduta”. Para o responsável é tudo “uma questão de educação”.

Até ao último minuto de domingo, cerca de 1700 militares da GNR, 800 patrulhas e 700 viaturas vão patrulhar as estradas portuguesas. Os militares da GNR têm ao dispor 700 alcoolímetros e 35 aparelhos de controlo de velocidade.

Correio da Beira Serra

Alerta Amarelo em seis distritos do Sul do País

Seis distritos do Sul do país estão hoje em aviso amarelo devido ao mau tempo. O Instituto de Meteorologia prevê aguaceiros por vezes fortes, que podem ser acompanhados de trovoada, queda de granizo e vento forte. A situação é mais preocupante nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro.

A chuva e o céu cinzento vão durar até ao fim-de-semana. Para a região centro também se esperam aguaceiros, temporariamente fortes.

De acordo com as previsões meteorológica, deve nevar na Serra da Estrela. A temperatura vai descer é há possibilidade de ocorrência de trovoadas.

Quanto à chuva, há que contar com ela mesmo a seguir ao fim-de-semana da Páscoa.
A Protecção Civil recomenda à população que tome as necessárias medidas de prevenção e autoprotecção.

Neve no Alentejo

O mau tempo começou a fazer-se sentir ontem, sobretudo no Sul do país, causando prejuízos no Alentejo. Em algumas estradas, o granizo e a neve atingiram os 20 centímetros de altura.

Daniela Nunes, uma telespectadora da SIC, ficou espantada com a paisagem. Pegou na máquina e registou o branco alentejano. Passavam 20 minutos das 16h00.
As fotografias foram tiradas na aldeia de Muda entre Pinheiro da Cruz e Carvalhal.

SIC

Operação Páscoa/Trânsito: Primeiras horas sem acidentes - BT da GNR

As primeiras oito horas da "Operação Páscoa 2008", que começou às 00:00 de hoje, decorreram sem registo de acidentes, disse à agência Lusa uma fonte da Brigada de Trânsito da GNR.

A mesma fonte adiantou que cerca das 08:00 já se notava "algum deslocamento da população para Norte", prevendo-se que vá aumentando ao longo do dia.

Até às 24:00 de domingo, cerca de 1.700 militares da GNR, 800 patrulhas e 700 viaturas vão patrulhar as estradas portuguesas.

Os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) têm ao dispor 700 alcoolímetros e 35 aparelhos de controlo de velocidade.

Durante os quatros dias da operação, a GNR estará atenta ao excesso de velocidade, de álcool e de substâncias psicotrópicas, uso do cinto de segurança, transporte de crianças, estado de conservação dos pneus e iluminação.

Para evitar acidentes, a fonte da BT da GNR aconselha os automobilistas a moderaram e adaptarem a velocidade à estrada e às condições climatéricas, guardarem a distância necessária do veículo da frente, usarem cinto de segurança e não ingerirem bebidas alcoólicas.

Os militares da GNR vão estar sobretudo a vigiar e a fiscalizar "as vias mais críticas", que são aquelas onde ocorrem mais acidentes e onde há maior concentração de tráfego.

Durante a operação, a GNR vai ainda fiscalizar os itinerários secundários, aqueles que estão dentro das localidades, tendo em conta o "elevado" número de atropelamentos, adiantou a mesma fonte.

Lusa

Morte na linha do Norte

Um homem aparentando ter entre 40 e 50 anos morreu ontem na estação de Reguengo-Valada, no Cartaxo, ao ser colhido por um comboio que circulava na Linha do Norte. A vítima não levava documentos de identificação.

Correio da Manhã

GNR investiga incêndio que destruiu prédio em Caparrosa

Mais de quatro dezenas de bombeiros das corporações de Campo de Besteiros e Tondela foram ontem chamados a combater um incêndio numa casa desabitada localizada no centro de Caparrosa. O fogo destruiu grande parte do prédio, cujo único residente faleceu há pouco mais de um ano. A Guarda Nacional Republicana está a investigar a origem do incêndio

A população de Caparrosa, no concelho de Tondela, acordou na madrugada de ontem com um enorme estrondo que fez abanar portas, janelas e, em alguns casos, até paredes. Quando foram ver o que tinha provocado aquilo que parecia ter sido uma explosão, viram que um prédio, localizado no centro da localidade, estava a ser consumido pelas chamas.

Em pânico, as pessoas ligaram para os bombeiros. "O único pensamento que tinha na cabeça era o de que era preciso agir rapidamente para evitar o alastramento das chamas a outros prédios, quase todos muito antigos e construídos em tabique", adiantou ao nosso Jornal uma das mulheres que acorreu ao local.

Cerca de 10 minutos depois de ter sido dado o alerta no quartel dos bombeiros, mais de quatro dezenas de homens combatiam as chamas. No entanto, grande parte da casa, que se encontrada desabitada há pouco mais de um ano, já tinha sido devorada pelo fogo. O telhado caiu instantes antes das equipas de socorro chegarem ao local.

A principal tarefa das equipas de socorro foi a de evitar que as habitações vizinhas mais próximas, também desabitadas, começassem a arder. O que foi conseguido.

Um enorme susto

"Um enorme susto". Foi assim que Joaquim Oliveira da Silva, de 72 anos, classificou o incêndio. A residir a cerca de 50 metros do local do fogo, estava a descansar ao lado da mulher quando ouviu um enorme estrondo. "A minha mulher virou-se para mim e disse que era um tremor de terra", contou. Mais tarde ficou-se a saber que uma botija de gás tinha explodido.

Duas das filhas do septuagenário, que também moram em Caparrosa, apareceram pouco depois para retirar os pais de casa. "Ligámos mangueiras ao fontanário e começámos a molhar o telhado do prédio vizinho para evitar que pegasse fogo e colocasse em perigo a nossa habitação", lembrou Joaquim da Silva.

GNR investiga incêndio

Ao início da manhã, elementos do Núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana estiveram no local, a tirar fotografias e a recolher vestígios, com o objectivo de identificar a origem do incêndio.

De acordo com populares, o prédio não tinha electricidade, o que exclui a possibilidade de ter havido um curto-circuito. Alguns dos habitantes comentavam a hipótese de "um vagabundo" ter aproveitado o facto da casa estar vazia para lá pernoitar, provocando o fogo com uma vela que deixou inadvertidamente acesa.

Quanto ao facto de o imóvel ter ardido muito depressa, ao ponto de estar quase completamente destruído quando os bombeiros chegaram, as pessoas lembraram que havia ainda muitas latas com resina guardadas no rés-do-chão. "O homem que lá vivia foi resineiro durante muitos anos", explicou uma vizinha.

Diário de Viseu

IC2 armadilhado com cruzamentos consecutivos

Em cada cem metros do IC2, no distrito, existe, em média, uma estrada ou caminho de acesso local. Para os automobilistas, o imprevisto surge a cada seis segundos de viagem.

As notícias diárias e as estatísticas mensais não deixam margem para dúvidas: o Itinerário Complementar 2 é uma autêntica armadilha, fatal para muitos automobilistas e passageiros das viaturas. Em cada ano que passa, duas a três dezenas de pessoas perdem a vida nos 83 quilómetros deste eixo rodoviário que separa a freguesia de Redinha, no limite Norte do concelho de Pombal, e a Benedita, a Sul, no concelho de Alcobaça.

Perante este trágico quadro de sinistralidade, o Governo Civil de Leiria encomendou um diagnóstico sobre as condições da estrada que dá conta da existência de 902 acessos locais e 294 viragens à esquerda (a exigir, em muitos casos, a paragem das viaturas no eixo da via). Para além da atenção permanente que os automobilistas têm de dispensar a tudo o que mexe na faixa de rodagem e nas suas bermas, existem ainda 5296 sinais verticais, o que significa um sinal de trânsito de 30 em 30 metros em cada um dos sentidos.


O estudo de caracterização das condições de sinalização e segurança do IC2 no troço do distrito de Leiria foi elaborado pelo Instituto politécnico de Leiria (IPL) detectou ainda muitos quilómetros em que a largura das bermas não atingia sequer meio metro, factor que ainda reduz mais a segurança de circulação automóvel e de peões. Segundo o governo civil “o resultado deste trabalho permite-nos identificar um conjunto de troços onde se devem dar intervenções de melhoria e regularização com carácter de urgência”.

O representante do Governo no distrito anunciou que foi, entretanto, solicitado a “um conjunto de entidades regionais com responsabilidade e conhecimento desta via que fornecessem ao Governo Civil elementos que possibilitem uma intervenção urgente para minorar os seus elementos mais gravosos”.

A mais longo prazo, o Governo prevê investir cerca de 200 milhões de euros na requalificação da via, mais a empreitada será levada a cabo pelas Estradas de Portugal(EP) de forma faseada, atendendo a que a solução passará por alterar o traçado. Sem um calendário de obras, apenas está garantido que vai arrancar em breve a primeira fase correspondente à construção da variante da Batalha, uma dezena de quilómetros a Sul de Leiria.

Perante tantas indefinições, as câmaras municipais de Pombal e Leiria anunciaram que pretendem custear em conjunto um projecto de execução de um nó de ligação entre o IC2 e a Auto-estrada do Norte, entre as zonas do Barracão e Meirinhas, na fronteira dos dois concelhos. Seria uma solução para desviar parte do tráfego, especialmente de pesados, que circula nos troços urbanos do IC2 de ambas as cidades.

O presidente da Câmara de Pombal, Narciso Mota, natural da freguesia das Meirinhas, revelou que já viu morrer nesta estrada vários amigos e conhecidos, entre eles cinco primos, vítimas de diversos acidentes ao longo dos últimos anos.

Diário As Beiras

Quartel único para duas corporações

Pode estar cada vez mais perto a existência de um único quartel de bombeiros. As duas corporações e a autarquia já apontaram o caminho. Sócios e bombeiros têm a palavra final.

Os dois corpos de bombeiros, existentes em São Pedro do Sul, Voluntários e Salvação Pública, podem em breve ficar debaixo do mesmo tecto e com um comando único. A construção de novos quartéis é uma reivindicação antiga, à qual a autarquia sempre colocou como entrave a impossibilidade de apoiar duas obras. A unificação das corporações é um tema de tempos a tempos se fala, mas que também nunca avançou, sendo mesmo apontado por um alguns como uma realidade difícil de conseguir nos tempos mais próximos. O entendimento entre as duas associações, que continuariam a existir com sócios e direcções independentes, pode ser conseguido com o objectivo de ser construído um quartel único. Projecto que teria o apoio do municipio e que seria candidato ao QREN – Quadro de Referencia Estratégico Nacional. Na procura desse entendimento já houve duas reuniões. Na última, para além dos directores dos bombeiros, participou o presidente da Câmara de São Pedro do Sul e o comandante distrital de bombeiros.

A nova legislação

Nesse encontro, esteve em análise o regime jurídico dos corpos de bombeiros, que possibilita que duas ou mais corporações de bombeiros, do mesmo concelho, constituam uma “força conjunta” ou um “agrupamento”. O objectivo mais imediato é constituir uma “força conjunta”, estrutura em que as duas corporações, que estão em edifícios diferentes, passam a ter um comando único, dando maior operacionalidade aos meios existentes.
Esta “força conjunta” tem que mais tarde evoluir para um “agrupamento”, onde só exista um quartel, uma direcção, que pode ser constituída por elementos das direcções das duas associações, um comando e um corpo activo. A existência de um quartel único é condição essencial para que o projecto seja candidato às verbas do QREN.

Directores e autarquia de acordo

A autarquia de S. Pedro do Sul, que se mostra disponível para apoiar o projecto, diz que apenas promove a aproximação, cabendo às associações a tomada das principais decisões. Mesmo sobre a escolha do comando único, o presidente da câmara, António Carlos Figueiredo, diz que essa é uma tarefa que cabe às duas corporações.
Os presidentes das duas associações de bombeiros comprometeram-se, no mais curto espaço de tempo, a reunirem os associados e respectivos corpos activos. A eles cabe a palavra final e decisiva.
Seja como for, qualquer que seja a decisão, ambas as direcções têm uma certeza: “para existir uma força de protecção civil moderna, tem que se ter bons equipamentos, a começar pelo quartel, por isso, esta é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada”.

Diário As Beiras