quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Despiste de autocarro com crianças

Um autocarro com crianças despistou-se na zona do Poçeirão, em Palmela. O acidente provocou nove feridos ligeiros. Na viatura seguiam 44 passageiros, sete adultos e 37 crianças, alunas da Escola do 1º Ciclo de Águas de Moura, Bairro do Margaça. Bombeiros e técnicos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) deslocaram-se para o local logo após o acidente que ocorreu ao final da manhã.

Mais de 50 bombeiros de seis corporações e cerca de 20 viaturas, três veículos do INEM (Setúbal, Almada e Lisboa) e um carro de intervenções em catástrofe foram destacados de imediato para o socorro às vítimas do sinistro.

O INEM instalou um posto médico avançado para fazer a avaliação do estado de saúde de cada pessoa envolvida no acidente, adiantou à SIC uma fonte do Instituto que referiu ainda que uma psicóloga irá prestar assistência às vítimas e familiares.

“Um camião de grandes dimensões obrigou o motorista do autocarro a deslocar-se para direita. A viatura encostou à berma e acabou por cair”, relatou uma testemunha do acidente ao repórter da SIC no local, Paulo Nogueira. De acordo com a mesma fonte, o camião circulava em excesso de velocidade e fazia uma ultrapassagem perigosa, que terá levado ao despiste do autocarro.

No momento do acidente todas as crianças estariam a usar cinto de segurança, o que contribuiu de modo decisivo para o reduzido número de vítimas. Dado o aparato e as circunstâncias do despiste, a maioria das crianças entraram em choque e tiveram de receber assistência médica.

“Apenas quatro crianças e cinco adultos foram hospitalizadas”, disse à SIC a coordenadora regional do INEM, Isabel Santos. No último balanço de contam-se nove feridos ligeiros.

“Quando cheguei ao local do acidente, pensei o pior”, disse ao repórter da SIC o pai de uma das crianças que seguia no autocarro.

A equipa de Investigação criminal do destacamento da Brigada de Trânsito da GNR de Setúbal está agora a investigar as causas do acidente. Ao que tudo indica, o motorista do camião será o responsável pelo sinistro. As autoridades estarão também a tentar localizar o camionista.

SIC

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Trágico acidente na estrada entre Oliveira do Hospital-Caldas da Felgueira causa uma morte



Um violento acidente ocorrido, hoje, às 14h45, na estrada nacional 230, provocou a morte imediata a Clara Monteiro, uma conhecida figura de Oliveira do Hospital...

que circulava com o marido, Álvaro Monteiro, num Peugeot 307. Ao que o diário on-line do Correio da Beira Serra apurou no local, a viatura conduzida por Monteiro ter-se-á despistado, junto ao cruzamento de Lagares da Beira, e colidido com uma carrinha de caixa aberta que circulava em sentido contrário.

O CBS on-line apurou ainda que o conhecido projectista Álvaro Monteiro está a ser assistido no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, mas tem apenas ferimentos ligeiros. Quanto aos dois ocupantes da outra viatura, não se registaram danos físicos. Esta é uma notícia que o diário digital do CBS actualizará dentro em breve.

"Efeito chicote" apontado como causa da morte

Uma vítima mortal e um ferido ligeiro foi o resultado do despiste, seguido de colisão, ocorrido ao início da tarde de hoje, cerca das 14h15, na EN230, junto ao primeiro cruzamento para Lagares, seguindo no sentido Oliveira do Hospital, Felgueira Velha.

A vítima mortal, uma mulher de 53 anos acompanhava o marido que conduzia um Peugeot 307, em direcção a Oliveira do Hospital. Clara Monteiro terá tido morte imediata que acabou ser confirmada no Centro de Saúde local, enquanto que o marido, Álvaro Monteiro sofreu apenas ferimentos ligeiros.

Ao diário on-line do Correio da Beira Serra, o comandante do Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira disse estranhar a origem do acidente, uma vez que o veículo ligeiro acabou por embater de traseira no pesado de mercadorias que seguia no sentido contrário, em direcção a Lagares da Beira. “Por incrível que pareça o carro passou o cruzamento, entrou em despiste, fez peão, embateu de traseira e voltou a fazer peão sobre si próprio”, explicou António Pinto.

O embate aconteceu na traseira do Peugeot 307, de cor cinzenta, não tendo havido sequer necessidade de os bombeiros recorrerem ao veículo de desencarceramento para retirar as vítimas do interior do carro. O Comandante dos Bombeiros de Lagares da Beira explicou que a morte de Clara Monteiro terá sido provocada pelo “efeito de chicote” que – como referiu – lhe terá “fracturado gravemente a coluna”. Pinto confirmou que o condutor apenas apresentava ferimentos ligeiros, mas que acabou por ser encaminhado para o Centro de Saúde por precaução. No pesado de mercadorias seguiam pai e filho que acabaram por sair ilesos do embate.

Para além dos Bombeiros de Lagares da Beira que estiveram no local acompanhados por duas ambulâncias, um veículo de desencarceramento e uma viatura de comando, também a GNR procedeu ao corte de trânsito naquela via durante cerca de 15 minutos, sendo que ao longo da tarde a circulação de trânsito foi feita alternadamente.

António Pinto lamenta que na EN 230 “os acidentes sejam tão frequentes” e não compreende “a perigosidade da via” depois de ter sido arranjada. “Desde que a estrada foi construída há 10, 15 anos contabilizámos mais de 30 vítimas mortais.

É de lamentar”, referiu ao diário on-line do Correio da Beira Serra, apontando como principal causa “a incúria dos motoristas”, numa estrada que reconhece ser “apetitosa”. Realçou também o facto de, com as primeiras chuvas, a via ainda não se encontrar lavada.

Para além desde acidente, os bombeiros de Lagares da Beira contabilizaram só ontem, ao longo da EN 230 mais três acidentes, embora sem consequências graves.


In "Correio da Beira Serra"

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Atropelamento causa um morto perto de Beja

Um homem, de 31 anos, morreu hoje de madrugada vítima de atropelamento na estrada entre Beja e Ferreira do Alentejo, disse à agência Lusa fonte da Brigada de Trânsito (BT) da GNR.

De acordo com a mesma fonte, o acidente ocorreu cerca da meia-noite e meia na Estrada Nacional (EN) 121, quando um automobilista pediu ajuda a outro condutor, depois de ter ficado sem combustível no veículo que conduzia.

O atropelamento terá acontecido por o condutor não se ter apercebido da presença da vítima na via.

O acidente ocorreu numa altura em que a zona era fustigada por mau tempo.

LUSA

Sapadores de Bombeiros recebram 194 pedidos de ajuda entre as 20h00 e as 07h00

Os Sapadores de Bombeiros de Lisboa receberam entre as 20:00 de segunda-feira e as 07:00 de hoje 194 pedidos de ajuda devido à chuva forte, estando a situação agora mais calma, disse à Lusa fonte da corporação.

A mesma fonte adiantou que a maioria dos pedidos de ajuda dizia respeito a pequenas inundações, infiltrações e quedas de árvores.

"A chuva cai agora com menos intensidade e por isso a situação está mais calma", disse a mesma fonte, salientando contudo que várias patrulhas continuam nas ruas como precaução.

Um responsável dos Sapadores de Bombeiros de Lisboa disse à Lusa anteriormente que cerca de 100 pedidos de socorro foram registados pela corporação a partir das 03:00 por toda a capital.

Vias públicas e residências inundadas, algerozes entupidos e telhas arrancadas foram os pontos essenciais de intervenção dos Sapadores de Bombeiros, que mobilizaram os meios adequados e disponíveis.

Os bombeiros registaram interrupções de trânsito no Eixo Norte-Sul sobre o viaduto de Sete Rios, no túnel da Avenida João XXI e na Avenida D. João II, no Parque das Nações.

LUSA

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Domingo "conquista" novo recorde, com 391 fogos

O número de incêndios registado domingo no país voltou a bater o recorde do ano, ao atingir 391 fogos e fogachos, de acordo com dados reunidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

A pouco mais de um mês do Inverno e na véspera da queda de chuva, pelo menos, nas regiões Norte e Centro, a contabilidade do total de incêndios atinge, em média diária, números estatisticamente superiores aos registados em Agosto, em pleno Verão e um dos meses de maior risco para a floresta.

Nos 18 dias decorridos deste mês de Novembro foram registados 4.980 incêndios, enquanto em todo o passado Agosto o valor total reunido pela ANPC se ficou pelos 7.432 fogos e fogachos (assim designados por a área ardida ser inferior a um hectare).

Calculando a média diária, em Agosto foram contabilizados 239 incêndios por dia, enquanto nos primeiros 18 dias de Novembro a média sobe para 276 registos diários.

Nem a ANPC nem o Ministério da Agricultura, através da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, contactadas pela Agência Lusa, têm disponíveis os números de incêndios registados em cada dia do ano.

Já quando comparado com as ocorrências da totalidade de Novembro de 2006, no mesmo mês neste ano, de que se cumpriu pouco mais de metade, as cifras de incêndios são 74 vezes superiores.

No ano passado registaram-se 67 incêndios (62 fogachos e cinco incêndios) em todo o mês de Novembro, valor que este ano vai quase nos cinco milhares.

Os quase 400 incêndios registados domingo mobilizaram aproximadamente 3.000 bombeiros, auxiliados por quase 800 viaturas.

LUSA

domingo, 18 de novembro de 2007

Novembro não dá tréguas aos Bombeiros...

Depois da época de Verão ter passado por nós sem grandes preocupações, no que toca aos incêndios, chegámos ao mês de Novembro e longe de nós imaginarmos no que poderia acontecer.


Desde os meados do mês que deflagram vários incêndios, alguns com algumas preocupações para os Bombeiros de Oliveira do Hospital, assim como um pouco por todo o pais, devido ao tempo que se faz sentir e que é adverso para esta época do ano.


As freguesias mais afectadas têm sido as de Oliveira do Hospital, Nogueira do Cravo, Penalva de Alva e Lourosa, com práticamente a média de um fogo por dia.

Esperamos a ajuda da meteorologia, a fim de travar esta vaga de incêndios.

BVOH

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Acidente na A23

Colisão entre autocarro e ligeiro junto a Vila Velha de Ródão mata 15 pessoas e fere 24

Durante a madrugada de hoje morreram os dois feridos graves, um homem e uma mulher, que tinham sido transferidos para o hospital de S. Francisco Xavier, em Lisboa, e que estiveram envolvidos no acidente com um autocarro e um ligeiro ontem à noite na A23 junto a Vila Velha de Ródão. Sobe assim para 15 o número de vítimas mortais. O despiste provocou ainda 25 feridos. Os dois veículos chocaram e caíram numa ravina. O autocarro transportava 38 idosos da universidade sénior de Castelo Branco.

Os idosos regressavam de uma visita a Fátima e à Nazaré. Alguns passageiros e o motorista dizem ter sentido um toque na traseira do veículo que se despistou de seguida. O autocarro e um ligeiro galgaram os railes de protecção e caíram numa ravina. Capotaram várias vezes antes de se imobilizarem.

O condutor do autocarro escapou ileso e foi quem chamou o 112. No local, foi montada uma grande operação de socorro articulada entre os três distritos vizinhos.

O INEM montou um hospital de campanha para estabilizar os feridos no local. Apenas quatro pessoas escaparam ilesas. A inclinação da ravina dificultou as operações de resgate. Foram precisas quase três horas para retirar todos os feridos. Pelo menos nove passageiros tiveram de ser desencarcerados.

O acidente aconteceu ao quilómetro 77 da auto-estrada que liga a Guarda a Torres Novas, junto ao nó de Fratel , pouco antes das 20h00. Estiveram no local quase 200 bombeiros, mais de 60 viaturas e três helicópteros. O Governo também se fez representar.


A auto-estrada esteve cortada durante mais de cinco horas. Na A23 não há registo de acidentes desta dimensão e os responsáveis garantem que é uma estrada segura.

SIC

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Queimadas negligentes têm estado a originar “um fogo por dia”

A negligência de alguns proprietários agrícolas e florestais tem estado na origem de um número de incêndios verdadeiramente anormal para esta época do ano. Depois de terminado o período crítico, em que entre 1 de Julho e 30 de Setembro é proibido por lei fazer qualquer tipo de queimada, as sirenes dos bombeiros tocam agora...
diariamente por causa de incêndios provocados por queimas ou queimadas. Segundo explicou hoje ao diário on-line do Correio da Beira Serra o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, esta corporação está desde meados de Outubro com mais ocorrências do que as que foram registadas no período crítico dos fogos florestais. “


Temos tido um fogo por dia”, afirmou Emídio Camacho sem deixar de sublinhar que a situação é problemática porque “vem criar dificuldades aos bombeiros” que, nesta altura do ano, têm por vezes “escassez de recursos humanos”. Camacho fez entretanto questão de salientar que apesar de a legislação permitir a realização de “queimas” nesta altura do ano, “existem condicionantes que têm que ser cumpridas” como forma de precaução. Mas o problema é que – conforme o próprio interroga – “quem é que vai meter isso na cabeça do povo”?


Segundo aquele comandante de bombeiros, as pessoas têm que ver o estado do terreno onde fazem as “queimas”, observar as condições climatéricas “porque o mato está seco” e ter água por perto. Só que o problema é que muitas vezes – refere Camacho – “as pessoas viram costas” e o calor produzido “entranha-se nas raízes” e desencadeia-se o fogo.


Mais perigosas, observa Camacho, são no entanto as “queimadas” que envolvem a queima de matéria combustível resultante do abate de árvores, por exemplo, e que necessitam de licenciamento prévio por parte da Câmara Municipal, sendo que os bombeiros têm sempre que estar presentes. Contudo, os proprietários desconhecem muitas vezes a legislação e aventuram-se, ignorando inclusivamente as coimas estabelecidas para este tipo de comportamentos.


In "Correio Beira Serra"